Os sabores exóticos e os aromas dos frutos e especiarias trazidas de todo o mundo revelado pelos Descobrimentos Portugueses foram ingredientes imprescindíveis num jantar servido, ao som de música da época e com malabaristas, dançarinas e muita diversão.

O Serão dedicado ao Período da História dos Descobrimentos Portugueses decorreu no âmbito da iniciativa “Sabores da História” e pretendeu assinalar o Dia Nacional do Mar (16 novembro).

Esta viagem contou com a presença de Luís Diamantino, Vice-Presidente e Vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.

Antes de ser servido o jantar, José Flores e Deolinda Carneiro contextualizaram os presentes na comida e trajes da época que estavam a reviver.

José Flores apresentou uma lista infindável de ingredientes e sabores trazidos para a gastronomia portuguesa na Era dos Descobrimentos.

Perú, Milho, feijão, massa, batata, pimenta, tomate, canela, coco, cacau, açúcar, goiaba e manga foram alguns dos exemplos apresentados que nos levam logo a questionar “O que seria da nossa gastronomia sem os Descobrimentos?”.

Ao investigar os trajes da época, Deolinda Carneiro percebeu que é possível aprender o tipo de vida das pessoas pela roupa que usavam. “Podemos ter uma perspetiva mundial do traje pois é nesta época – séculos XV e XVI – que se tem uma mundivisão”, transmitiu, apontando o século XVI como o culminar da história do traje, que reflete a história da arte e do mundo.

O Homem começou a vestir-se por uma questão de afirmação pessoal e os primeiros trajes partem do uso da pele. As roupas eram adequadas ao tipo de vida que tinham, em função do que era mais confortável. A partir de então, cada povo vai criando os seus próprios trajes, sendo que com a queda do Império Romano, verifica-se uma miscigenação entre trajes de toda a Europa, explicou Deolinda Carneiro, revelando algumas caraterísticas que marcaram a evolução no traje e na apresentação das pessoas.

Aqui deixamos algumas imagens que marcaram o Serão.