Através dela, Vítor Pinto Basto procura levar ao leitor assuntos sérios como os conflitos gerados no mundo do trabalho, utilizando uma linguagem divertida. 

Licenciado em Filosofia mas a exercer jornalismo há 14 anos, o escritor considera-se um “ser humano cheio de defeitos” mas, no entanto, assume que gosta de os ter. O facto de só aos 47 anos escrever o seu primeiro romance deve-se à incompatibilidade de escrever um livro enquanto editor do Jornal de Notícias. O autor lança pistas de como deve ser o jornalismo do futuro, “interventivo e com uma função ética”, reflectindo a sua profissão no livro.
Morto com Defeito é um livro de cidades, através do qual podemos ir do Porto a Moscovo. De acordo com a editora da obra, a Deriva, é uma ficção “plenamente conseguida” que nos transporta do “Portugal «moderno», esquecido de si, para a Rússia dos Czares, de um país que resistia como podia, para a União Soviética das grandes manifestações de massas, do Portugal bombista e revolucionário para a Rússia a preço de mercado”.