O livro, com prefácio de Mário Cláudio, fala, segundo o autor, “do Amor e das delícias da Natureza, também com algumas turbulências”. Continua, dizendo que “não há Amor sem Saudade, sem Sentido de Perda”, afirmação à volta da qual o discurso poético se vai desenrolando, guiado por um “narrador sonâmbulo que vai conversando com o leitor”.

Livro que não é bem um livro, é um objecto. É assim que Alberto Serra define a sua obra, à qual “ninguém fica indiferente”.  Talvez pela sua concepção gráfica muito particular, que conta com o talento de Fernando Veludo, fotojornalista do Público e com o grafismo de José Miguel, da Editora Afrontamento, a mesma do livro-objecto. Palavra, imagem, grafismo cruzam-se para criar uma obra que foi apresentada em Junho, na Feira do Livro do Porto.
Agora, autor e obra viajam para a Póvoa, cidade pela qual Alberto Serra nutre grande simpatia e a quem está ligado desde a primeira edição do Correntes d’Escrita. “A literatura, o mar, o afecto das pessoas, o acolhimento” foram mais que boas razões encontradas por Alberto Serra para visitar a Póvoa de Varzim e a sua Feira do Livro.
Antes, às 16h00, inicia-se o Festival de Folclore da Associação Cultural e Recreativa da Matriz. Às 17h00, Ivo Machado e Luís Filipe Cristóvão vão estar presentes para uma sessão de autógrafos.