O orador falou sobre o ensino particular, referindo-se à existência de estabelecimentos destinados ao sexo feminino e outros para o sexo masculino, Colégio Moderno e Colégio Povoense, respetivamente.

Para o efeito, serviu-se de periódicos da época que consultou na Biblioteca Municipal.

Partilhou ainda a sua experiência enquanto antigo aluno do Colégio D. Nuno que frequentou durante nove anos.

E sobre a vivência de professor, Humberto Fernandes revelou: “Tenho muitas saudades desse tempo”. Embora no início da carreira não tivesse preparação pedagógica para o efeito, contou com a ajuda de muita gente e ganhou confiança em si próprio.

“Sempre gostei de lidar com crianças e durante o tempo em que fui professor nunca tive problemas”, contou, acrescentando que no início do ano letivo dizia sempre aos seus alunos: “gosto muito de brincar mas não sou para brincadeiras”, conseguindo assim o respeito dos mais novos.

O professor de Religião e Moral revelou ainda que “enquanto os outros professores passavam os intervalos na sala dos professores a tomar o seu café e a fumar o seu cigarro, eu ficava no recreio a brincar com os miúdos”.

 “À quarta (h)à conversa” é dirigida ao público sénior e apresenta, todos os meses, diferentes temas ligados à história local. No entanto, nos meses de julho a setembro o Arquivo interrompeu esta iniciativa que está agora de volta com novos temas e convidados.

“A resistência popular ao cisma liberal em Terroso e Rates” dará a mote à conversa do mês de novembro, no dia 20, por José Ferreira.