Recorrendo a instrumentos de diversas culturas como o Balafon (xilofone africano), o Kamele Ngoni (harpa de 8 cordas do Mali), o Cajón (caixa percutiva peruana), o Pau de Chuva (instrumento de percussão chileno), entre outros já conhecidos como a Guitarra Acústica ou o Baixo Elétrico, este espetáculo destaca-se pela riqueza musical onde a narrativa é cantada recorrendo a estilos universais como o Rap ou o Reggae e outros mais específicos como a Chula ou a musica tradicional Ewe do Togo. É um musical onde os protagonistas nos transportam com subtileza aos cenários da história gerando uma envolvência que o torna interativo. A sua mensagem é intemporal. Sustenta valores de humanismo e cidadania global onde a virtude está na união e na aceitação das diferenças promovendo a mistura e cooperação entre culturas, gentes, povos e aldeias. Pretende também estimular a aproximação à cultura africana por parte do público em geral e resgatar às gerações de portugueses afrodescendentes a memória da sua cultura de origem. Com a sua energia cativante o “Milho por Peixe” é sem dúvida um espetáculo onde todas as faixas etárias se encontrarão num ambiente de entendimento e apreço pela diversidade.

Sinopse: Uma menina que vivia numa aldeia onde se plantava e comia milho… Só milho! Levada pelo sonho de um dia poder comer peixe, conhece Kudjo que vive numa aldeia de pescadores À beira mar. Ele mostra-lhe um segredo que o seu avô e o avô do seu avô foram passando de geração em geração. Kudjo pescava o peixe com uma canção e quando chegava com o barco ao sítio da enseada, cantava com muita intenção e assim fazia a magia acontecer. Fatú e Kudjo tornam-se amigos descobrindo juntos uma grande riqueza. Fatú tinha o milho e Kudjo, o peixe. A união de ambas riquezas tornou-se a maior riqueza de todas. Um conto cantado e uma canção contada. Um musical que vai do Rap ao Reggae mexendo com ritmos Portugueses, entoando canções tradicionais Togolesas. Um espectáculo que contribui para a cidadania global, promovendo a universalidade das culturas.