O Presidente da Câmara Municipal, Aires Pereira, apresentou uma proposta que visa “a criação de um período de carência de dois anos para legalização das instalações de vacarias. Este setor vive um período particularmente difícil, pelo que necessita da colaboração do município”.
A proposta foi apresentada ontem em Reunião de Câmara.
As explorações pecuárias bovinas assumem especial importância na economia local, nomeadamente aquelas que se reconheçam como instalações consolidadas no tempo e no espaço. Tais edificações albergam, em muitos casos, explorações pecuárias bovinas produtoras de leite, atividade cuja importância, no tecido económico do concelho da Póvoa de Varzim, é considerável. O interesse público é, por isso, favorável à promoção de medidas estratégicas de incentivo à legalização deste tipo de instalação, pela sua grande importância socioeconómica na região. “Temos 250 explorações no concelho e nem todas estão legalizadas. Por isso, propus a redução em 50% do valor das taxas previstas nos processos de controlo prévio de explorações pecuárias bovinas”.
Na Reunião de Câmara realizada ontem nos Paços do Concelho, o Executivo Municipal deliberou a aprovação dos subsídios (cem mil oitocentos e quarenta e um euros) para o S. Pedro, “para que as festas decorram da mesma forma que têm decorrido em anos anteriores: com o carinho e empenho a que os Bairros nos têm habituado”, lembrando que esta é “uma importante forma de dinamizar e divulgar a Póvoa de Varzim”.
Na Reunião deliberou-se acerca do Conselho de Administração da Varzim Lazer do qual farão parte “Luís Diamantino, como Presidente da Administração, Andrea Silva, Vereadora com responsabilidades, e Ana Cruz, Administradora Executiva”.
À margem dos pontos da ordem do dia, e sobre a não atribuição do Prémio do Concurso de Ideias: Cine Teatro Garrett, Aires Pereira explicou que a Câmara Municipal “irá fornecer todos os elementos aos partidos da oposição, nomeadamente a ata do júri. No entender do júri nenhuma das propostas satisfazia os objetivos para ser escolhida como imagem do Cine Teatro Garrett. Por isso, e uma vez que o tempo escasseia, decidimos recorrer à imagem utilizada a partir de 1972, ano em que o edifício foi reabilitado, recorrendo aos nossos próprios técnicos”. O autarca sublinha que “no âmbito do Correntes d’Escritas, por exemplo, já houve prémios que não foram atribuídos, uma vez que o júri entendeu não existir nenhum trabalho com qualidade suficiente. Por isso, não considero improvável que, dos 73 trabalhos entregues, nenhum fosse ao encontro do pretendido”.