As sessões realizam-se às quintas-feiras, às 21h45, com entrada gratuita para sócios do Cineclube Octopus e 4€ para não sócios. 

Conheça a programação para o mês de março.

Quanto ao cinema, no dia 2 de março, às 21h45, o Cineclube Octopus, irá exibir “Manchester by the sea”: Lee Chandler, um encarregado de limpeza, tenta lidar com a morte do irmão após um ataque cardíaco e cuidar do seu sobrinho. Para isso, vai para Manchester-by-the-Sea, a pequena cidade do Massachusetts que dá nome ao filme. Com Casey Affleck à frente de um elenco do qual também constam nomes como Michelle Williams, Kyle Chandler, Lucas Hedges e Gretchen Mol, é um dos filmes mais falados de 2016 e um favorito ao Óscar. Foi escrito e realizado por Kenneth Lonergan, um nova-iorquino que começou como dramaturgo e escreveu os guiões de “Uma Questão de Nervos” e “Gangs de Nova Iorque”. Estreou-se na realização em 2000 com “Podes Contar Comigo”, tendo tido uma não muito produtiva carreira nesta faceta desde então. “Manchester by the Sea” é apenas o seu terceiro filme, sendo o sucessor de “Margaret”, que depois de muitas atribulações saiu em 2011. 

No dia 9, poderá conhecer “O Vendedor”: o iraniano Asghar Farhadi – que trabalha em cinema desde 2002 mas em 2011 prendeu a crítica internacional com “Uma Separação”, que conquistou o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro – está de volta com um filme vencedor de dois prémios em Cannes: o de Melhor Argumento, para o próprio realizador, e o de Melhor Actor, para Shahab Hosseini. 
“O Vendedor” gira à volta de um casal de atores que são protagonistas de uma produção local da emblemática peça “A Morte de um Caixeiro Viajante”, escrita por Arthur Miller em 1949 e premiada com o Pulitzer. A sua vida íntima é virada do avesso quando se mudam para uma casa que terá pertencido a uma prostituta. 

Dia 16, um dos grandes sucessos de bilheteira do início de 2017, “Moonlight”: Oriundo de uma família afro-americana de escassos meios financeiros, Chiron esforça-se por resistir aos maus-tratos da mãe e à constante perseguição das crianças do bairro pobre onde nasceu. Mas, apesar de todas as dificuldades que se vê obrigado a enfrentar, ainda vai encontrando rostos amáveis que lhe ensinarão o amor e o ajudarão a escapar a um destino de criminalidade quase inevitável.

Vencedor do Globo de Ouro para Melhor Filme Dramático e nomeado para oito Óscares, um filme sobre identidade e descoberta, com assinatura de Barry Jenkins.

A morte de Luís XIV” é o filme escolhido para dia 23 de março: Em Agosto de 1715, Luís XIV – o rei absolutista de França e Navarra, também conhecido como rei-Sol – começa a sentir fortes dores numa perna. Apesar de continuar a exercer as funções de governante, o seu estado de saúde agrava-se rapidamente. Cada dia mais fraco, vê-se rodeado por médicos, que se esforçam por encontrar um meio de o curar, assim como vários membros da corte. Porém, a 1 de Setembro desse mesmo ano, depois de semanas agonizantes devido ao desenvolvimento de gangrena, acaba por morrer. Termina assim um reinado de 72 anos, um dos mais longos da história europeia. Com a morte do rei-Sol, é Luís XV, o bisneto de apenas cinco anos (que mais tarde viria a merecer o cognome de Bem-Amado), quem herda a coroa francesa.

Finalmente, no dia 30, será exibido “La la land”: Los Angeles, EUA. Mia (Emma Stone) tem um sonho: singrar em Hollywood e tornar-se uma estrela de cinema mundialmente conhecida. Ao mesmo tempo que insiste em mostrar o seu talento nos vários “castings” onde, por infortúnio, nunca é seleccionada, vai sobrevivendo à custa de um pequeno ordenado de empregada de mesa. Sebastian (Ryan Gosling), por seu lado, é um pianista prodigioso mas pouco valorizado que ambiciona ter o seu próprio bar, onde possa dar largas à paixão pelo jazz. Um dia, sem que o esperassem, os seus destinos cruzam-se e eles apaixonam-se perdidamente. Apesar do amor sincero e do esforço por incentivar os sonhos um do outro, aquela é uma cidade estranha, onde a competição e a busca individual pela fama geram inevitáveis obstáculos aos relacionamentos.

Também a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim escolheu dois filmes para serem exibidos em março.

Poderá assistir a “Silêncio” no dia 5 de março, às 21h30: Portugal, 1633. Quando a Companhia de Jesus recebe a notícia de que o missionário Cristóvão Ferreira teria renunciado publicamente à Fé Cristã, Sebastião Rodrigues e Francisco Garrpe, dois dos seus discípulos mais fiéis, decidem partir para o Japão para o confirmar. Depois de uma longa viagem, os dois sacerdotes deparam-se com um país empobrecido e com uma população subjugada ao regime Tokugawa, que proibiu o Cristianismo ou quaisquer influências europeias no Japão. Ali, eles vão assistir a perseguições e todo o tipo de crueldade em relação aos cristãos, impedidos de qualquer demonstração de fé em Jesus Cristo…

No dia 19, também às 21h30, veja “Lion”: Em 1986, Saroo, de cinco anos, perdeu-se do irmão perto de uma estação de comboios. Quando se refugiou numa das carruagens para descansar, acabou por ser levado para Calcutá (Índia), por onde vagueou sozinho durante semanas, sem saber que estava a 1500 quilómetros de casa. Apesar de todas as dificuldades, conseguiu sobreviver até ser encontrado por um centro de crianças abandonadas e posteriormente adoptado por Sue e John Brierley, um casal australiano. Agora, 25 anos passados, e a viver na Tasmânia com a família adoptiva, Saroo começa a ter algumas reminiscências do que se terá passado no dia em que se perdeu da família. Desolado, mas com uma necessidade imensa de descobrir as suas verdadeiras origens, estuda a linha de caminho-de-ferro através do Google Maps. Com algumas informações somadas a pressentimentos sobre lugares e pessoas, Saroo viaja até à Índia, na esperança de encontrar algo que lhe indique novamente o caminho para casa”.