As obras de requalificação da Avenida Mousinho de Albuquerque vão ter início na próxima segunda-feira, 23, começando pelo abate de árvores e pela colocação de nova sinalização de trânsito, que permitirá aos automobilistas cumprir as novas regras de circulação que vão vigorar enquanto durarem os trabalhos.
Pela dimensão da obra, que vai abranger
uma área de 33 mil metros quadrados na parte central da cidade, e pelo facto de
esta condicionar a vida dos residentes e a circulação de automóveis e peões, a
obra vai ser realizada por fases, de forma a minimizar o seu impacto na vida da
cidade. Durante os dois anos que se prevê para a duração dos trabalhos, a
avenida nunca estará completamente vedada à circulação de carros e peões e, no
antigo Posto de Turismo, funcionará em permanência um gabinete de apoio à obra,
onde serão prestadas todas as informações solicitadas e onde poderão ser
entregues todas as reclamações e sugestões. No mesmo local trabalharão também
os técnicos responsáveis pela fiscalização e acompanhamento da obra.
Na fase inicial vai ser
intervencionado o Largo das Dores e o troço compreendido entre a parte poente
da Avenida (mais concretamente junto às galerias Euracini) e a Rua José
Malgueira. O trânsito vai passar a efectuar-se numa única faixa e num único
sentido (poente para nascente), haverá uma faixa para estacionamento e também
um único passeio para peões. Nas ruas adjacentes à Avenida não se verificarão
alterações aos sentidos de circulação automóvel, nesta primeira fase.
O acesso às garagens dos prédios
desta parte da Avenida ficará, como se pode compreender, condicionado e mesmo vedado
durante alguns períodos de tempo. Para contornar esta situação, a Câmara
Municipal emitirá cartões de morador, que darão acesso gratuito ao parque de
estacionamento do Casino ou aos arruamentos envolventes, tarifados. Os cartões
podem ser pedidos no gabinete de apoio à obra. Quanto aos títulos de
estacionamento de comerciantes e residentes, que deixam habitualmente as
viaturas na rua, serão válidos noutras partes da cidade durante o período de
duração da obra.
A partir do sexto mês e até ao oitavo,
a obra avança para o troço entre o Mercado Municipal e o Largo das Dores.
Entretanto, na primeira parte intervencionada, já deverá ser possível garantir
o acesso às garagens, passando-se para os arranjos de superfície. Entre o nono
e o 17º mês, entra em obras o extremo poente da Avenida, entre a Rua Caetano de
Oliveira e o ponto onde se iniciaram os trabalhos, que já deverá estar
concluído, sendo possível restabelecer aí totalmente a circulação automóvel.
A última parte a ser intervencionada
será a do cruzamento da Avenida com a Estrada Nacional 13, que será encerrado
pelo menor período de tempo possível e já na parte final das obras.
A intervenção, na sua totalidade, deverá
durar 20 meses e, durante esse período de tempo, nunca o trânsito será
completamente cortado na Avenida, tendo a Câmara Municipal procurado coordenar
os trabalhos de forma a causarem o menor impacto possível na população.
Reunidos esta manhã com a empresa responsável pela execução da obra, com
representantes das forças de segurança, bombeiros e protecção civil, os
técnicos da autarquia e o vice-Presidente da Câmara fizeram uma primeira abordagem
prática da intervenção. Na reunião foram ainda distribuídos planos de segurança
e emergência, que serão adoptados para garantir que estão assegurados os
aspectos de segurança na Avenida, no decorrer das obras.