Pela dimensão da obra, que vai abranger
uma área de 33 mil metros quadrados na parte central da cidade, e pelo facto de
esta condicionar a vida dos residentes e a circulação de automóveis e peões, a
obra vai ser realizada por fases, de forma a minimizar o seu impacto na vida da
cidade. Durante os dois anos que se prevê para a duração dos trabalhos, a
avenida nunca estará completamente vedada à circulação de carros e peões e, no
antigo Posto de Turismo, funcionará em permanência um gabinete de apoio à obra,
onde serão prestadas todas as informações solicitadas e onde poderão ser
entregues todas as reclamações e sugestões. No mesmo local trabalharão também
os técnicos responsáveis pela fiscalização e acompanhamento da obra.
Na fase inicial vai ser
intervencionado o Largo das Dores e o troço compreendido entre a parte poente
da Avenida (mais concretamente junto às galerias Euracini) e a Rua José
Malgueira. O trânsito vai passar a efectuar-se numa única faixa e num único
sentido (poente para nascente), haverá uma faixa para estacionamento e também
um único passeio para peões. Nas ruas adjacentes à Avenida não se verificarão
alterações aos sentidos de circulação automóvel, nesta primeira fase.
O acesso às garagens dos prédios
desta parte da Avenida ficará, como se pode compreender, condicionado e mesmo vedado
durante alguns períodos de tempo. Para contornar esta situação, a Câmara
Municipal emitirá cartões de morador, que darão acesso gratuito ao parque de
estacionamento do Casino ou aos arruamentos envolventes, tarifados. Os cartões
podem ser pedidos no gabinete de apoio à obra. Quanto aos títulos de
estacionamento de comerciantes e residentes, que deixam habitualmente as
viaturas na rua, serão válidos noutras partes da cidade durante o período de
duração da obra.
A partir do sexto mês e até ao oitavo,
a obra avança para o troço entre o Mercado Municipal e o Largo das Dores.
Entretanto, na primeira parte intervencionada, já deverá ser possível garantir
o acesso às garagens, passando-se para os arranjos de superfície. Entre o nono
e o 17º mês, entra em obras o extremo poente da Avenida, entre a Rua Caetano de
Oliveira e o ponto onde se iniciaram os trabalhos, que já deverá estar
concluído, sendo possível restabelecer aí totalmente a circulação automóvel.
A última parte a ser intervencionada
será a do cruzamento da Avenida com a Estrada Nacional 13, que será encerrado
pelo menor período de tempo possível e já na parte final das obras.
A intervenção, na sua totalidade, deverá
durar 20 meses e, durante esse período de tempo, nunca o trânsito será
completamente cortado na Avenida, tendo a Câmara Municipal procurado coordenar
os trabalhos de forma a causarem o menor impacto possível na população.
Reunidos esta manhã com a empresa responsável pela execução da obra, com
representantes das forças de segurança, bombeiros e protecção civil, os
técnicos da autarquia e o vice-Presidente da Câmara fizeram uma primeira abordagem
prática da intervenção. Na reunião foram ainda distribuídos planos de segurança
e emergência, que serão adoptados para garantir que estão assegurados os
aspectos de segurança na Avenida, no decorrer das obras.