“A segunda incursão à trilogia “A Identificação de um (o meu) País! depois de em finais de 2017 se ter estreado (Aveiro, Ponte de Lima e Porto) o primeiro espetáculo “O Fascismo (Aqui) nunca Existiu!” que em 2018 já tem agendado várias apresentações em diversas cidades do país, com texto, dramaturgia e direção do diretor artístico e fundador da companhia. Uma espécie de “cenas da vida portuguesa” nos seus anos de brasa, de 25 de Abril de 1974 à formação da companhia em 1981. Tal como a primeira peça desta “tríade”, o texto principal da peça é original e “conta” a história de vida de uma personagem, um homem nascido em 1945 (27 anos, então) e que através das suas próprias memórias e do seu forte envolvimento na vida social, política e cultural vai acompanhando os grandes momentos que mudaram radicalmente a sociedade portuguesa. José, Pedro ou mesmo Isabel, vive no Porto, é trabalhador de um banco, casado e já com dois filhos, rapaz e rapariga de 8 e 7 anos. Leitor compulsivo de livros, revistas e jornais, sindicalista e militante político, viajante em construção, cineclubista, desportista, animador cultural e espectador atento de teatro…vive intensamente o golpe de estado que se transforma numa revolução popular porque o povo toma as ruas e luta para que as mudanças não sejam apenas cosméticas (“é preciso mudar alguma coisa, para que tudo fique na mesma”) e tudo foi posto em causa, e tudo foi pedido em nome de um Portugal outro, melhor. Não sendo apenas um espetáculo sobre a memória, a perceção hoje de uma vida vivida, física ou efetivamente, é também sobre a história de um país, de uma persona que carrega em si características de diversas personagens, abordando factos precisos e acontecimentos reais, opiniões, perceções, testemunhos, a nível pessoal, político, social e cultural. Não se confundindo, os dois conceitos alicerçam-se, porém, em acontecimentos do passado, recordados hoje. Assim, várias camadas de realidade e ficção se entrelaçam quando são evocados acontecimentos, factos passados, na tentativa de compreensão do presente através da inscrição e conhecimento vivenciado ou tendo tomado conhecimento deles através de variados meios de divulgação.”

As entradas têm o custo de 7,00€ e de 5,00€ com desconto (para estudantes, reformados, menores de 25 anos e maiores de 65 anos, desempregados, pessoas portadoras de deficiência e grupos de 8 pessoas). Associados ao Varazim Teatro pagam apenas 3,50€.

Os ingressos estão disponíveis nas lojas Fnac, Worten e CTT, na BOL e no balcão do Cine-Teatro Garrett. O horário de funcionamento do Garrett é o seguinte: 10h30-12h30 e 15h30-17h30 de terça-feira a sábado, e a partir das 15h30 em dias de espetáculo.

Reservas a partir do email vt@varazimteatro.org e dos telefones Varazim Teatro (916 439 009 e 912 420 129) e Cine-Teatro Garrett (252 090 210).