Nesta conversa, de cerca de uma hora, o autor propõe-se “contar”, através da história dos edifícios, das pessoas ou famílias que os habitaram e dos movimentos sociais e/ou políticos que presidiram à dinâmica urbana, a história (por isso, “humanizada”) de cada peça e do seu todo. Para que, perante aquele conjunto de edifícios a que todos reconhecem a harmonia e o interesse histórico-arquitetónico, saibamos “ler” as pedras, tanto as que pisamos como aquelas que estão do nosso lado, bem eretas.

E esta história, esta nova “abordagem humanizada”, só é possível porque, ao longo dos últimos quatro anos, o autor passou a pente fino os arquivos paroquial, municipal e distrital e leu século e meio da impressa local, cruzando e interpretando dados.