Às 16h00, as portas de “A Fábrica das Gravatas” abriram-se e o anfitrião, o Palhaço Pedro Correia, foi o anfitrião de miúdos e graúdos para mais um espetáculo promovido para comemorar o 1º aniversário da reabertura do Cine-Teatro Garrett.

O solo de palhaço abordou de uma forma absurda, filosófica e poética a condição do homem em relação às máquinas, à tecnologia e ao trabalho. O dia-a-dia de um palhaço que trabalha numa fábrica de gravatas que é constantemente interrompido pelos pequenos prazeres da vida. A batalha entre o tempo, as máquinas e os palhaços começou!

Este espetáculo é inspirado no cinema de Jacques Tati (Playtime), Buster Keaton (the electric house), Charlie Chaplin (Modern Times) e nos pensamentos do filósofo português Agostinho da Silva sobre a obrigatoriedade de trabalhar.

Pedro Correia está na fase de experimentação de “A Fábrica das Gravatas”, sendo que neste solo o palhaço recorre a multimédia (o vídeo e a música). Para além disso, esta apresentação tem sempre um lado de improviso entre o palhaço e o público, que acaba por ser parte do espetáculo (Fotogaleria).