Na Reunião de Câmara de ontem, o executivo aprovou o voto de pesar pelo falecimento do arquiteto de 82 anos.

“Filho do grande poveiro Vasques Calafate, e autor da sua escultura em tamanho natural implantada em frente à Capitania da Póvoa de Varzim, Rui Calafate iniciou-se muito jovem nas artes da pintura e do desenho. Licenciou-se em Arquitetura pela Escola de Belas Artes do Porto, assinando diversos projetos na nossa cidade, entre estes o Hotel Vermar e o Café Enseada (projeto inicial). Nas suas pinturas e desenhos, a Póvoa de Varzim, mormente a do seu universo de infância, esteve sempre presente. Figuras típicas, labores do mar, cenas da vida doméstica, jogos populares, tradições – enfim, a vida que Rui Calafate viveu ou presenciou, à volta do castelo e na rua António Silveira. Rui Calafate prestigiou a Póvoa de Varzim, valorizou o nosso património arquitetónico e a nossa vida cultural”.

O autarca explicou que, nesta Reunião, foi aprovada a “proposta para abrirmos o procedimento com vista à alteração do Plano de Pormenor do Parque Industrial de Laúndos. Esta alteração vai permitir aumentar e disponibilizar as áreas sobrantes para serem vendidas aos proprietários confrontantes dos lotes daquele Parque. Há muitos pedidos de empresários que pretendem aumentar as suas áreas industriais. Tínhamos estes terrenos adjacentes aos lotes e, portanto, era importante que avançássemos com esta alteração”.

Na Reunião foi também aprovada a submissão à Assembleia Municipal da proposta de adequação da Estrutura Orgânica dos Serviços Municipais, uma vez que se justifica uma alteração, quer pelas necessidades atuais do município – e dos desafios que terá num futuro próximo – quer pela experiência recolhida neste período, que aconselha alguns ajustamentos. Das alterações, destacamos as seguintes: criação de um Departamento – Departamento de Projetos, Obras e Ambiente – que engloba toda a

área operacional do município, e que integrará três divisões (Divisão de Obras Municipais, Divisão do Ambiente e Serviços Urbanos) e Divisão de Gestão de Projetos; colocar doze subunidades orgânicas na dependência direta do Presidente da Câmara – ou de um Vereador com competências delegadas – dada a sua natureza e por forma a conferir uma maior eficácia à sua atuação.