Assim, no dia
6 de julho, sábado, às 21h45,
o agrupamento vocal e instrumental Vox Luminis irá atuar na Igreja Matriz.

O
agrupamento Vox Luminis nasceu em 2004, aquando de um concerto efetuado em
Namur (Bélgica). Desde o início, definiu-se como um conjunto de geometria
variável composto por vozes solistas, contínuo e instrumentistas adicionais,
segundo as necessidades. Os membros do agrupamento passaram, na sua grande
maioria, pelo cadinho vivificante de um dos principais centros europeus de
música antiga, o Real Conservatório de Música da Haia. É a partir desta cidade
que Vox Luminis começou a desenvolver as suas atividades, antes de se fixar
definitivamente em Namur a partir de 2009.

Assegurada
a estabilidade e coesão do seu efetivo desde a fundação, o agrupamento
impressiona e seduz, tanto pela personalidade solística que emana de cada
timbre, como pela coesão no equilíbrio e homogeneidade das vozes que se fundem
num colorido único. Vox Luminis carateriza-se também pelo entusiasmo dos seus
membros em partilhar a paixão pela música antiga com o público. O agrupamento
consagra-se essencialmente ao repertório italiano e alemão dos séculos XVI,
XVII e XVIII. Além da obra-prima de Schütz, o programa integra música de um dos
mais destacados polifonistas portugueses setecentistas e termina com o Stabat
Mater de Domenico Scarlatti. Vox Luminis é reconhecido pela Communauté
Française Wallonie-Bruxelles da Bélgica.

A música de câmara dos períodos clássico,
romântico e modernismos dos séculos XX e XXI ficará a cargo de Quatuor Ardeo, quarteto de cordas
francês em estreia em Portugal, que a 7
de julho, domingo, às 21h45,
atua na
Igreja da Lapa
.

Quatuor Ardeo

Se “Ardeo” (eu ardo) é o
nome deste quarteto, é também a divisa com a qual as quatro jovens
instrumentistas abordam o repertório. Constituído em 2001 no seio do
Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris, o Quarteto Ardeo
faz hoje parte das formações francesas mais destacadas.

Perfeito entendimento
artístico baseado num persistente trabalho, espírito de harmonia e grande
cumplicidade dão origem a um percurso coroado com vários prémios em concursos
internacionais: de Bordéus, de Moscovo, do Premio Paolo Borciani de Bolonha,
assim como no Concurso Internacional de Música de Câmara de Melbourne.

Este concerto será a
estreia do agrupamento em Portugal, reunindo três obras-primas da literatura
para quarteto de cordas: o “Langsamer Satz” (1905) de Anton Webern, parente da
quase contemporânea “Noite Transfigurada” de Schoenberg, o Quarteto “Rosamunde”
de Schubert – um mundo de intimidade, inspirado nos próprios lieder do
compositor e, finalmente, uma das maiores obras-primas da música francesa, o
Quarteto em fá maior de Maurice Ravel, um perfeito equilíbrio na textura e na
relação entre os andamentos, como nas proporções.

Os bilhetes para os
espetáculos podem ser adquiridos no Posto de Turismo da Póvoa de Varzim, das
9h00 às 19h00, de segunda a sexta-feira; aos sábados e domingos, das 9h30 às
13h00 e das 14h30 às 18h00; na receção da Escola de Música, das 9h00 às 12h30 e
das 14h00 às 17h30 e ainda no local do espetáculo, no próprio dia, a partir das
20h30.

O bilhete avulso normal
tem um custo de 6,00€, sendo que para jovens até aos 25 anos e pessoas com mias
de 65 fica por 4,00€. O bilhete-assinatura para série de 13 espetáculos custa
25,00€ com oferta de brochura do Festival.

Acompanhe a 35ª edição do
Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim,
aqui.