Está previsto um prazo de execução de 12 meses, com início da obra no mês de setembro deste ano e conclusão no arranque do ano letivo 2019/20, os seja, em setembro de 2019.

A empreitada consiste nos trabalhos de construção civil necessários para materializar a remodelação e ampliação das edificações e a requalificação dos espaços exteriores da escola.

Integrada na tipologia de intervenção “Desenvolvimento das Infraestruturas de Formação e Ensino”, operação tem financiamento Norte 2020/PDCT, no valor de 2.125.000,00 €, correspondente a 85% do valor elegível, ou seja, 2.500.000,00 €.

A percentagem restante (15%) é assegurada em partes iguais pela Câmara Municipal e pelo Ministério da Educação. O valor do investimento total inicialmente estimado era de 3.062.232,00€, terminando no preço base de concurso em 3.381.400 €. A parte não coberta pelo financiamento será assegurada pelo orçamento do Município. Sobre este investimento, no total superior a 1 milhão e 500 mil euros, o Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, transmitiu que “não me parecia bem que, ao fazermos uma intervenção com esta magnitude, deixássemos coisas por resolver que de alguma forma nos obrigaria a fazer uma intervenção mais tarde”. Neste sentido, salientou: “são as crianças da Póvoa que cá andam, portanto, o Município faz mais um esforço para que façamos a obra de uma vez só e perturbemos o mínimo possível o funcionamento da escola”, esclarecendo que “vai haver alguma simultaneidade entre a obra e a escola a funcionar o que obriga a algum cuidado e organização para que tal seja possível”.

O edil revelou que “esta obra é há muito desejada por parte da comunidade escolar e que, de alguma forma, nos caiu na mão por ineficácia da administração central que deixou de fazer intervenções nas escolas da sua responsabilidade”.

Aires Pereira transmitiu que “este foi um projeto muito partilhado e organizado entre o arquiteto, a escola, os professores, identificando as necessidades. Esta apresentação é feita para que todos os interessados saibam o que vai acontecer e a forma como vai ser realizado, uma vez que a abertura de propostas será no dia 12 de junho. Logo que estejam reunidas todas as condições, daremos o arranque da obra”.

O Presidente garantiu que esta “será uma escola diferente a todos os níveis, de conforto, funcionalidade. Terá um pavilhão totalmente novo, com outras características e condições para servir também a comunidade e associações. Estaremos perante uma escola nova”.

A Diretora da Escola Flávio Gonçalves, Dores Milhazes, recordou todo o processo que a escola tem sofrido ao longo dos anos, sendo que muito do que foi sendo acrescentado para a tornar mais agradável foi graças a professores, alunos e funcionários.

Emocionada, designou o dia de ontem como “o começo de uma escola nova” e manifestou a sua gratidão à Câmara Municipal pelo apoio prestado e também pelo facto de todos (professores, funcionários e encarregados de educação) terem sido ouvidos na execução deste projeto de remodelação e ampliação da escola.

Os arquitetos da empresa Soares da Costa procederem à apresentação do projeto: a Escola Básica Dr. Flávio Gonçalves foi edificada no final dos anos 70 e apresenta atualmente uma necessidade urgente de requalificação dos seus espaços.

A intervenção incidirá sobre duas vertentes: a) Requalificação e modernização de edificações. Cada pavilhão apresenta as suas necessidades específicas e, portanto, o projeto tentou dar respostas diferentes, a problemas diferentes; contudo, todas as decisões foram balizadas pela procura de opções construtivas duráveis e que exijam reduzida manutenção; b) Requalificação de espaços exteriores. O Projeto procurou requalificar os espaços exteriores de lazer e os percursos a eles associados, dotando-os de maior polivalência e flexibilidade de uso. A rede de percursos cobertos foi reconfigurada no sentido de melhor servir a ligação entre a entrada da escola e os vários pavilhões.

A intervenção geral da proposta tem como tópico recuperar, reestruturar e reabilitar.

É, pois, uma intervenção geral de “costura”, de demolir o que perturba, de construir o que faz falta e de organizar o que está solto, devolvendo à escola a sua dignidade e reafirmando-a, perante a comunidade, como uma instituição escolar de referência.