A comprovar este estatuto, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai estar presente na Sessão Oficial de Abertura, a 22 de fevereiro, às 12h00, no Casino da Póvoa. Está também confirmada a presença do Ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, um dos finalistas do Prémio Literário Casino da Póvoa. O vencedor deste Prémio e dos restantes (Correntes d’Escritas Papelaria Locus; Conto Infantil Ilustrado Correntes d’Escritas Porto Editora e Fundação Dr. Luís Rainha Correntes d’Escritas) é anunciado nesta cerimónia em que também é lançada a Revista Correntes d’Escritas número 16 dedicada a Eugénio Lisboa.

O evento prossegue, no Cine-Teatro Garrett, onde se concentra a quase totalidade da programação até sábado, dia 25 de fevereiro. Mais de 80 escritores de 13 nacionalidades e diferentes geografias de línguas hispânicas e portuguesa vão estar por estes dias na Póvoa de Varzim.

Às 15h30, Francisco Pinto Balsemão irá abordar o tema “Os media (ainda) são necessários?”, na Conferência de Abertura, na sala principal do Garrett.

E, após uma sessão de lançamento de livros, na sala de atos, regressamos à sala principal para a primeira de dez Mesas. Dezenas de escritores foram desafiados pela organização para interpretarem os versos retirados das obras finalistas do Prémio Literário Casino da Póvoa que são o mote das Mesas.

Além de tema das Mesas, a poesia está presente noutros momentos do programa: são três vozes transeuntes nas ruas da Poesia (Isaque Ferreira, João Rios e Rui Spranger) que a 21 de fevereiro, a partir das 11h00, fazem ecoar o evento pela cidade com um passeio literário. E a poesia continua, à noite, com o Recital “Cartas a Sandra”, a partir da obra homónima de Vergílio Ferreira, no Hotel Axis Vermar, e no dia 22, às 22h30, a Lisbon Poetry Orchestra sobe ao palco do Cine-Teatro Garrett para apresentar o Espetáculo “Poetas Portugueses de Agora”, baseado nas obras finalistas do Prémio Casino da Póvoa.

Este ano, a organização propôs um novo desafio a alguns convidados: D’Escritas 1 Dia, que vai reunir quatro autores para trabalharem em conjunto, durante um dia, em espaços diferentes da cidade. A Casa Manuel Lopes, Fundação Dr. Luís Rainha e Museu Municipal serão fonte de inspiração para os escritores criarem textos de temática poveira que serão posteriormente publicados.

Outra novidade desta 18ª edição é a instalação arquitetónica (projeto do Estúdio Criativo Experimental FHAR 021.3) que todos podem apreciar no espaço exterior do Cine-Teatro Garrett: “uma segunda pele do Cine-Teatro Garrett que se descola momentaneamente para criar espaço de encontro, ilusão e reflexão na rua”. Este espaço está igualmente reservado para acolher a Feira do Livro e ser porto de abrigo de escritores, leitores, editores, livreiros, jornalistas e críticos literários que por esta altura estão, em grande número, na Póvoa de Varzim. Perto de três dezenas de livros serão lançados no Correntes d’Escritas.

Um dos momentos marcantes e de elementar importância é o encontro dos escritores com alunos dos diferentes níveis de ensino. Desde o Ensino Básico ao Secundário, o Correntes d’Escritas tem promovido diversas sessões de autores com alunos. 

Além disso, terá duas exposições, uma sessão de cinema, uma conferência, correntes à conversa e um Estúdio de Luz Natural. 

Consulte o programa e acompanhe o 18º Correntes d’Escritas.