O início da empreitada ficou marcado pela visita de Pimenta Machado, Administrador Regional da ARH do Norte (Administração da Região Hidrográfica do Norte), e Aires Pereira, Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, ao local.

O Presidente da autarquia explicou que a obra hoje iniciada é muito importante porque “é, de alguma forma, a âncora de tudo o que será feito em seguida. O Município abriu concurso para uma obra de cerca de dois milhões de euros, que está, nesta altura, à espera do visto do Tribunal de Contas e, logo que chegue, iremos dar início à mesma”.

Aires Pereira esclareceu que se trata de “reabilitar toda a zona da foz do rio Esteiro, que precisa de uma consolidação para estabilizar quer o passadiço quer a área de enrocamento, e mesmo a entrada das ondas de modo a diminuir a sua energia para não nos afetar tanto a nascente, como tem afetado nos últimos tempos. Portanto, contamos, daqui até ao verão, ter esta recuperação de frente de mar toda feita desde Aver-o-Mar até ao limite do concelho”.

O edil transmitiu que “esta primeira fase é relativamente curta, embora condicionada pelo mar, e depois temos a nossa obra mais substancial de moda a termos a frente toda recuperada até ao início da próxima época balnear.

Contamos que esta intervenção possa, de alguma forma, estabilizar esta zona e sossegar as populações, que têm vindo a ser afetadas, a nascente, por cheias recorrentes, devido à dificuldade que a água tem em sair na foz. Esperamos que isto constitua uma mais-valia, primeiro, sob o ponto de vista ambiental é fundamental, até pela exposição que a zona agora tem, sendo que por aqui passa o Caminho de Santiago pela Costa, e também como forma de consolidar a foz do rio”, acredita Aires Pereira.

Pimenta Machado revelou que, há um atrás, tinha estado no local, aquando das intempéries e, na altura, foram identificados uma série de problemas. Depois de tomados os devidos procedimentos, os trabalhos iniciam-se, hoje.

O Administrador Regional da ARH do Norte contatou que se trata de “uma zona que está muito fragilizada devido às fortes intempéries do ano passado”, e explicou que “com um valor de cerca de 140 mil euros e a duração de 60 dias, esta será a primeira fase da empreitada. Haverá, depois, uma segunda fase, mais ambiciosa, que estará a cargo do Município. Esta primeira fase será reabilitar toda esta zona muito vulnerável, este enrocamento que vai proteger, depois, da agitação marítima e recuperar também este passadiço”.

Em suma, trata-se de “tornar o território mais resiliente para resistir às intempéries”, transmitiu Pimenta Machado.

Veja algumas imagens desta visita.