Amanhã, sexta-feira, 27, sob direção musical de Yoan Héreau, a soprano poveira Raquel Camarinha vai atuar no Cine-Teatro Garrett.

Estreia em Portugal da versão de Jean-Frédéric Neuburger de ‘L’Heure Espagnole’, com música de Maurice Ravel e libreto de Franc-Nohain.

Comédia lírica cuja ação se passa em Toledo no século XVIII, agora proposta em versão de câmara para um pequeno conjunto instrumental e em estreia mundial da encenação de Raquel Silva. Produção de Raquel Camarinha (Conception) e direção musical de Yoan Héreau. Colaboração de Bruno Taddia (Ramiro), Fernando Guimarães (Gonzalve), Rui Silva (D. Iñigo Gomez), Alberto Sousa (Torquemada) e do Ensemble Messiaën (Raphaël Sévère, David Petrlik, Volodia Van Keulen e Théo Fouchenneret), e ainda de Ben-San Lau (pianista correpetidor).

No sábado, a Igreja Matriz acolhe o último espetáculo do Festival, com o agrupamento vocal Arsys Bourgogne, que interpreta música antiga e a criação mais contemporânea.

Fundado em 1999 e dirigido durante 15 anos por Pierre Cao, tem já no seu ativo uma bela história marcada pela qualidade e excelência. Mihály Zeke é o atual diretor: nasceu em 1982, cresceu em Budapeste e depois em Atenas. Estudou piano, órgão e direção na Musikhochschule de Estugarda. Há dez anos, Pulcinella reunia um coletivo de solistas e instrumentistas de câmara virtuosos apaixonados pela prática em instrumentos históricos. Trabalham em torno de Ophélie Gaillard, um espírito de uma curiosidade insaciável, que denota o gosto pelo risco, um apetite imoderado por todo o repertório do violoncelo concertante sem fronteiras nem querelas de capela – eis o que distingue desde há muito esta brilhante intérprete franco-helvética («Revelação solista instrumental» nas Victoires de la Musique Classique 2003). É convidada pelas orquestras mais prestigiadas.