No dia 8 de janeiro, sexta-feira, às 21h30, irá realizar-se, no Museu Municipal, a última conferência de um ciclo intitulado “A Póvoa de Varzim na Grande Guerra”.
Esta será proferida por José Flores, arqueólogo municipal, e pretende mostrar como se memorializa 100 anos depois esta guerra e como na Europa e no Mundo em exposições, museus, congressos e instalações se pretende assinalar e não deixar esquecer a tragédia que cobriu a Europa e cujos efeitos ainda hoje se sentem.
Quando em 11 de novembro de 1918 terminou a Primeira Grande Guerra os soldados beligerantes sentiram a necessidade de recordar o sacrifício de milhões de jovens de um e de outro lado das trincheiras nas savanas de África ou nos desertos do Médio Oriente.
Por todo o mundo são erigidos monumentos em memória dos mortos na guerra e em todos os países se criam os túmulos do soldado desconhecido. Nos campos de batalha da Flandres, das Ardenas ou dos Alpes extensos cemitérios de cruzes ou placas assinalavam o túmulo dos combatentes tombados nessa guerra impensável. Pretendia-se mostrar às gerações vindouras que um horror como este, nunca mais se poderia repetir. Mas, 20 anos depois, de novo o Mundo mergulha numa guerra ainda mais violenta.