O orçamento para 2023 visa dar resposta, também, a uma outra crise – a causada pela transferência de competências, cuja dotação financeira ainda se encontra por ultimar pelo Governo, tal como acordado a 22 de julho deste ano.  

Foi com base na preocupação de ajudar as famílias da Póvoa de Varzim a fazer face a todas estas crises atuais que Aires Pereira explicou o orçamento para o próximo ano, um dos maiores de sempre e superior em 26% ao do último ano.

O Presidente da Câmara frisou que, apesar destes fatores, a Póvoa de Varzim vai continuar a sua política fiscal favorável. Pelo décimo ano consecutivo, o Município da Póvoa de Varzim vai manter o IMI no valor mais baixo permitido por lei e vai continuar, igualmente, com a não cobrança da derrama e a devolução de 1% do IRS (20% abaixo do máximo nacional).

“Este é um orçamento”, declarou Aires Pereira, “que dá resposta às crises, sem se esquecer de criar condições e esperança para continuarmos a investir no futuro” da nossa comunidade. Ao todo, cerca de 62% está destinado a próximos investimentos a nível cultural, educacional, social e desportivo – como é o caso da Póvoa Arena, da Requalificação da Escola da Giesteira e da Escola dos Sininhos, da Reabilitação dos Bairros Sociais, da 2.ª e última fase da Avenida 25 de Abril e da Requalificação do antigo Campo de Futebol de Aver-o-Mar.

Foi aprovada, ainda, nesta reunião a atribuição do suplemento diário de penosidade e insalubridade, no valor máximo admitido por lei, a todos os trabalhadores da Câmara Municipal em condições de aceder ao mesmo.

Por fim, o Executivo aprovou o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável do Município da Póvoa de Varzim, bem como as propostas de seis Regulamentos Municipais, que foram submetidas a consulta pública e que serão apresentadas na próxima sessão da Assembleia Municipal.