Face ao quadro meteorológico previsto, poderão ocorrer os seguintes efeitos:

− Intoxicações por inalação de gases, devido a inadequada ventilação, em habitações onde se utilizem aquecimentos com lareiras e braseiras;

− Incêndios em habitações, resultantes da má utilização de lareiras e braseiras ou de avarias;

− Piso escorregadio e eventual formação de lençóis de água e gelo;

− Aumento do risco associado ao tráfego rodoviário, quer pela queda de neve nas vias, quer pela formação de gelo;

− Danos em estruturas montadas ou suspensas;

− Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte;

− Possíveis acidentes na orla costeira;

− Instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, podendo ser potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alerta para a necessária especial atenção aos grupos populacionais mais vulneráveis, crianças, idosos e pessoas portadoras de patologias crónicas e população sem-abrigo.

Neste sentido, o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados a nível da proteção individual:

− Evitar a exposição prolongada ao frio e às mudanças bruscas de temperatura;

− Manter o corpo quente, através do uso de várias camadas de roupa, folgada e adaptada à temperatura ambiente;

− Proteger as extremidades do corpo (usando luvas, gorro, meias quentes e cachecol) e calçado quente e antiderrapante;

− Ingerir sopas e bebidas quentes e evitar bebidas com álcool, que proporciona uma falsa sensação de calor;

− Acautelar a prática de atividade física no exterior, prestando atenção às condições do piso para evitar quedas;

− Reforçar o apoio e a atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas sem abrigo).

− No caso dos trabalhadores que exerçam a sua atividade no exterior, utilizar vestuário e calçado adequados e evitar esforços excessivos resultantes dessa atividade.

No mesmo sentido, mas a nível da proteção coletiva:

− Ter especial atenção aos aquecimentos com combustão (ex.: braseiras e lareiras), que podem causar intoxicação devido à acumulação de monóxido de carbono e levar à morte;

− Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;

− Consultar a informação meteorológica e rodoviária sempre que as deslocações sejam mais prolongadas e/ou para locais fora das rotas de circulação usuais;

− Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;

− Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;

− Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;

− Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;

− Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

Continue atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança. Em situações de emergência contacte os Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim, através do 252 291 500, ou o Serviço Municipal de Proteção Civil, através do 252 298 500.