Precipitação: pontualmente forte (10  a  20  mm/h),  a  afetar  as  regiões  Norte e  Centro  com  mais intensidade a partir da tarde de hoje estendendo-se progressivamente às restantes regiões. Preveem-se acumulados durante o dia de hoje da ordem dos 40 mm/12H, em especial no litoral Norte e Centro. No dia 01 fevereiro prevê-se precipitação mais significativa até final da manhã (25 mm/12h) nas regiões Norte e Centro, que pode acompanhada de trovoada  e  granizo,  sendo  as regiões  do  Sul  mais  afetadas  no  período  da  tarde  (15 mm/12h);

Vento: Do quadrante Oeste moderado a forte no litoral (<45 Km/h) e nas terras altas (<50 Km/h), com rajadas que podem atingir os 65 e 85 Km/h respetivamente. Agravamento da intensidade do vento, que será mais significativo no litoral e as terras altas a norte do cabo Mondego, com rajadas que podem atingir os 110 Km/h nas terras altas e 85 Km/h no litoral; 

Neve: Precipitação acima dos 1000 m a partir do final do dia de hoje (31 jan), descendo a cota para os  600  a  800  m  (nordeste  trasmontano)  e  até  800  m nas  restantes  formações montanhosas no Norte e Centro (podendo ainda atingir a serra de S. Mamede), até final da manhã de 01 fevereiro.

Devido às alterações das condições meteorológicas são esperados os seguintes efeitos: piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água; Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem; Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem; Danos em estruturas montadas ou suspensas; Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis; Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte; Possíveis acidentes na orla costeira; Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência e a obstrução de vias de circulação por queda de árvores, deslizamento ou desabamento de terras, pedras ou outras estruturas.

A ANPC sugere algumas medidas que devem ser tomadas pela população para minimizar os estragos e os perigos que estão relacionados com as alterações previstas. Sendo assim deve-se assegurar o seguinte: Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas; Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas; Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias; Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas; Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte; Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais; Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima; Evitar a circulação e permanência nas terras altas onde as rajadas de vento esperadas são fortes ou muito fortes e estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

Em caso de emergência, deve contactar os Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim através do número 252 291 500, ou o Serviço Municipal de Proteção Civil através do número 252 298 500.