Póvoa de Varzim, 26.11.2012 - Na sexta-feira, 30 de novembro, a Biblioteca Municipal comemora o 21º aniversário do seu edifício com uma programação que se estenderá ao longo de todo o dia.
Às 9h30 será apresentado um novo serviço,
“Biblioteca Partilhada”, dirigido a instituições sociais e educativas do concelho e
que consiste na visita quinzenal de um bibliotecário e no contacto com
os utentes das instituições envolvidas, estimulando-os a solicitar o empréstimo
gratuito dos livros, revistas, filmes, música e áudio-livros que integram a
mala da “Biblioteca
Partilhada” e também colhendo pedidos e sugestões para atualizar o seu
recheio. A primeira parceria será com a Santa Casa da Misericórdia e a
Universidade Sénior. Através deste novo serviço de
leitura pública prestado fora de
portas, a Biblioteca Municipal Rocha Peixoto pretende contribuir para
promover um envelhecimento ativo e uma maior integração social e cultural dos
idosos. Estima-se que no primeiro ano deste
projeto serão abrangidas mais de 200 pessoas e que serão consultados 4 mil
documentos.
Neste dia, irá proceder-se ainda à entrega dos cartões às Bibliotecas Escolares do concelho.
Às 10h00 será realizado um Workshop de edição para professores
bibliotecários e, às 11h00, Luísa Dacosta deslocar-se-á à Escola
EB1 do Teso, na freguesia da Estela, para conversar com os jovens alunos e
ler-lhes a sua obra O elefante
cor-de-rosa. A escritora voltará a encontrar-se com estudantes, desta feita
na Escola EB 2/3 Dr. Flávio Gonçalves, a partir das 15h00.
Às 17h00, será descerrada a placa toponímica Rua Manuel Lopes, com evocação de Luís Diamantino, Vereador do
Pelouro da Cultura, e Luísa Dacosta. Esta rua situar-se-á e, frente à
Biblioteca Municipal em homenagem
ao antigo diretor do espaço. O atual nome – padre Afonso Soares – será
concedido a um futuro arruamento. Finalmente, às 18h00, de volta à Biblioteca Municipal,
com Maria da Conceição Nogueira poderá “Reviver
Camilo e o Amor de Perdição”.
Esta iniciativa, como Maria da Conceição Nogueira explica “procura encontrar as
razões do êxito do Amor de Perdição,
desde a sua publicação em 1862 até à atualidade, pondo em evidência algumas das
iniciativas levadas a efeito este ano para comemorar os 150 anos da sua 1ª
edição. Detém-se sobre a relação Camilo e
a Póvoa, referindo realizações do passado e do presente, dando especial
atenção a Camilo Íntimo – Cartas inéditas de Camilo Castelo Branco ao
Visconde de Ouguela, recentemente publicado”.