Este apoio destina-se a permitir que as várias modalidades – ao nível
da formação, desde as escolas até aos juniores
praticadas neste clube (basquetebol,
hóquei em patins, voleibol e atletismo) – se mantenham activas. Este é o
reconhecimento do município no interesse público do CDP e no seu complexo
desportivo, perante o qual
assume a obrigação de
comparticipar o custo das obras, tendentes à sua manutenção e melhoramento, que
nele vierem a ser realizadas este ano.

Aires Pereira,
vice-presidente da Câmara Municipal e vereador do Pelouro do Desporto,
sublinhou que “o clube presta um inestimável serviço à comunidade poveira. O valor
deste subsídio é idêntico ao do ano passado, um esforço da nossa parte em
tempos difíceis”. Para o autarca, “este é um velho clube da cidade, uma escola
de formação de homens e mulheres”.

Caldeira Figueiredo, presidente do CDP, admitiu que
este apoio representa mais de 40% das despesas e que “sem este montante seria
praticamente impossível mantermo-nos em actividade”. O representante do clube
saudou, ainda, o zelo do município em relação a instituições e clubes que
procuram servir a comunidade. “Com a crise financeira das famílias poveiras, o
número de atletas do clube tem aumentado exponencialmente. Não há dinheiro para
pagar os ginásios e os jovens têm-nos procurado muito”.