A peça, da autoria da companhia de teatro portuense “Seiva Trupe”, celebra a liberdade e expressão no pós-Revolução em Portugal e “um país em que as águas foram conduzidas para afundar o istmo que lhe não permitia estar orgulhosamente só” e onde o “mar saturado de sal matava qualquer aventura de o navegar para outras diferentes paragens. Lá longe, seres marinhos debatiam-se pela sua diferença. Pescadores eram enviados aos milhares, até que na ilha terão passado a viver somente a Avó, a Mãe e a Filha”.

Vigiadas por um “Senhor Sinistro, enquanto elfos, fadas e outros seres de encantar eram colocados em grutas para impedir qualquer maravilhoso. As fontes e riachos e lagoas também estavam secos e a água era autorizada a conta-gotas. Secavam os corpos, secavam as almas. Até ter aparecido uma jovem de nome Abril. A festa foi muita, mas não tardaram a chegar novas ameaças. Só um Coro muito forte pode, ou não, defender e recuperar os cânticos que essa jovem trouxe. Só verá, quem quiser ver… É para isso que público é convocado”.

O espetáculo, com texto e encenação de Castro Guedes, conta com as interpretações de Sandra Salomé, Jaime Monsanto, Teresa Fonseca e Costa, Mariana de São Pedro Lamego, Carolina Cunha e Costa e Fernando André.

As entradas têm o custo de 5,00€ e encontram-se à venda na BOL e no balcão do Cine-Teatro Garrett. O horário de funcionamento deste espaço é de terça a sexta-feira, das 10h30 às 12h30 e das 15h30 às 17h30, sábados das 15h30 às 17h30 e a partir das 18h30, em dias de espetáculo.