A cerimónia contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, bem como do restante executivo municipal, do Presidente da União de Freguesias de Aver-o-Mar, Amorim e Terroso, Carlos Maçães, e do Presidente da Assembleia Municipal, Afonso Pinhão Ferreira. O novo espaço foi benzido pelo Pároco da freguesia, Joaquim Amorim.

Aires Pereira transmitiu que “o Presidente da União de Freguesias de Aver-o-Mar, Amorim e Terroso vai resolver, por mais de uma década, os problemas dos cemitérios das freguesias que estão sob a sua responsabilidade. Este é o primeiro de um conjunto de três que estão em curso, o de Terroso e o de Amorim”.

Sobre o de Aver-o-Mar, o edil referiu que “teve um parto difícil porque não foi possível, numa primeira fase, chegar a acordo com os sete proprietários dos terrenos. Portanto, a Câmara teve que recorrer à expropriação para conseguirmos tomar posse do terreno e fazer esta obra”.

O autarca revelou que “investimos aqui mais de 450 mil euros, quer em aquisição de terreno quer em todo o processo que tem a ver com as obras”, acrescentando que “é uma obra bem executada, com uma nova filosofia no que diz respeito aos enterramentos”.

Para Aires Pereira, “está um espaço muito agradável e, portanto, o Presidente da Junta e todos os que colaboraram no processo, bem como os técnicos da Câmara que fizeram o projeto, estão de parabéns”.

Quanto às outras freguesias, o edil esclareceu que o que está mais adiantado é de Terroso: “este ano demos início à aquisição dos terrenos, em Amorim, e em Terroso já avançaram os primeiros trabalhos – muros de contenção – e já lá investimos mais de 70 mil euros na obra que está feita. Vamos continuar para que no próximo ano, aquela empreitada fique concluída”.

O Presidente da União de Freguesias de Aver-o-Mar, Amorim e Terroso confessou que “hoje sou um homem politicamente feliz porque finalmente concretizamos um grande sonho desta população”, acrescentando que “este era um campo de cultivo e vai passar a ser um campo sagrado”. Para que tal acontecesse, lembrou que foi necessário reunir uma série de esforços, tendo a Câmara Municipal um papel preponderante na aquisição dos terrenos.

Carlos Maçães revelou que foram os funcionários da Junta de Freguesia a realizar a obra, lembrando que a edificação dos muros contou com a colaboração de toda a população. O facto das pessoas terem adquirido as campas e jazigos com muita antecedência ajudou a terminar a empreitada.

Esta ampliação acrescentou 120 campas, armários para as cinzas dos corpos cremados e 12 capelas ao cemitério. Para além disso, “tem características muito diferentes das habituais. Estamos a implementar uma técnica designada decomposição aeróbia. Todos os níveis freáticos dos solos vão estar salvaguardados, ou seja, estamos a evitar a contaminação. Deste modo, estamos a salvaguardar o futuro dos nossos filhos”, explicou Carlos Maçães.