A Seleção Nacional precisava do apoio do público para tentar vencer a Finlândia e assim assegurar a permanência no Grupo 2 da Liga Mundial 2016. O público respondeu ao apelo e compareceu em número e entusiasmo no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim. No entanto, essa atitude não foi recompensada com o triunfo de Portugal.
No final, Hugo Silva, Selecionador Nacional reconheceu:
“andámos atrás do prejuízo. Não sabemos lidar com a pressão e quando ela deixa de estar presente, jogamos como no terceiro set, que espelha o que é o dia a dia e a qualidade do jogo que temos apresentado. O que nos arrastou para esta pressão é a qualidade da receção, que é muito má. Vamos sempre atrás do adversário, com margens de dois, três pontos. Melhorando a receção, penso que esta equipa pode jogar sempre ao nível a que jogou no terceiro set.
O balanço não pode ser positivo, mas é bom lembrar que estávamos num grupo extremamente difícil e tivemos uma série de condicionantes, desde perder jogadores, utilizar jogadores condicionados fisicamente e estar a construir equipas com a saída de jogadores”.
O confronto com a Finlândia ficou também marcado pela despedida de João José, capitão de Portugal, depois de 256 internacionalizações.
O central de 37 anos, melhor blocador no Mundial de 2002, mostrou-se tranquilo na hora da despedida: “sentimos que é qualquer coisa que está a ir embora. Algo que vai deixar de existir. Todos os anos, se havia alguma coisa que eu tinha como garantido era que chegava a Maio e tinha que estar aqui na Seleção.
Sair significa despir a camisola, significa não cantar mais o hino.
É complicado. Penso que a altura em que senti realmente que ia embora foi hoje quando comecei a cantar o hino. Foi uma decisão ponderada e amadurecida ao longo dos últimos anos.
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