Esta exposição de pintura coletiva pretende, nos dias de hoje, que a pintura se desenvolva de forma vigorosa, sem questionar a sua existência.

É uma pintura que convive bem com as questões históricas levantadas no século passado, que se pretende valorizada pelos seus métodos e processos e que continua a ter lugar no seio da arte contemporânea, agora um contexto cultural mais fragmentado.

A prática diária da pintura não é justificada, necessariamente, através de algum assunto em particular, mas, especialmente, através da evidência da sua realização.

É uma pintura informada sobre o seu passado recente, no que diz respeito ao discurso e processos técnicos, mas parece não sentir a necessidade de afirmação através de um discurso fundador e radical das grandes narrativas. A pintura contemporânea retém do background modernista e conceptualista o facto de que cada artista quando assume a pintura, está, também, a afirmar uma ideia acerca da pintura.

Os artistas que contribuíram para esta exposição são: Gil Madeira, João Sousa Pinto, Leonel Cunha, Ludgero Almeida, Luís Troufa e Paulo Moreira.

A exposição estará patente na Biblioteca Municipal até ao dia 31 de agosto.