Aires Pereira começou por transmitir que esta exposição coletiva ainda integrava o programa comemorativo dos 50 anos da elevação da Póvoa de Varzim a Cidade e que traduz, através da pintura e escultura, os artistas poveiros ou residentes no nosso concelho. Reconheceu que não faria sentido terminar “esta epopeia dos 50 anos sem fazer uma exposição coletiva que abrangesse todos aqueles que se dedicam à arte na Póvoa de Varzim”.

Em representação d’A Filantrópica, Armando Bento disse que era com “grande orgulho poveiro” que acolhiam, nas suas instalações, a exposição integrada nas comemorações do 50.º aniversário da elevação da Póvoa de Varzim a Cidade.

O critério para a escolha dos artistas foi apenas serem residentes, trabalharem ou terem nascido na Póvoa de Varzim. Desde artistas mais experientes a jovens recém-formados em Belas-Artes, a exposição apresenta aquilo que os artistas escolheram. Com as obras recebidas, procuraram criar algo, uma narrativa, um percurso que espelhe aquilo que nos define enquanto poveiros, da etnografia às gentes e tradições, das crenças às tentações, da mitologia à música.

A sessão inaugural contou com um momento musical pelo Grupo Coral da Universidade Sénior do Rotary Club da Póvoa de Varzim. A exposição com peças de 22 artistas poveiros estará patente até 30 de agosto para ser visitada e apreciada, gratuitamente.