Esta exposição mostra o trabalho sobre as crenças humanas numa sociedade em profunda mutação.

É uma procura, um mapeamento arqueológico das diferentes religiões, fés e espiritualidades que foram sendo assumidas pelas novas gerações, cada vez mais avessas às crenças incutidas por uma sociedade maioritariamente católica, e que não se identi­ficam com religiões organizadas ou com qualquer sistema autoritário que restrinja as suas decisões ou estilos de vida.

É uma investigação sobre os valores que guiam a nova bússola moral coletiva de toda uma sociedade com maior acesso a informação, maior mobilidade e interculturalidade que aprendeu a questionar dogmas preestabelecidos e partiu numa busca interior sobre o conceito de crença e da perceção do Sagrado.

A autora da exposição tem uma forte visão humanista como forma de aproximação à vida nas suas esferas pública e privada e os seus trabalhos são quase sempre apresentados a preto e branco, para marcar ainda mais as características dramáticas do sujeito e dar uma visão mais intensa do tema.

Pode visitar a exposição “O novo sagrado” até ao dia 29 de setembro.