Em 2015, a organização (Marácula e Ventos e Tempestades) estava longe de imaginar o dia em que construiria a 5ª edição do FIS: “Cinco anos depois esse dia chega, mas muitas das lutas continuam e não podem ser ignoradas: por um lado a luta difícil-sem-fim do processo do apoio às artes, da fidelização de públicos, das infraestruturas necessárias, por outro lado a dos artistas e dos criadores que procuram, trabalham, precisam. Continuamos em 2019, não fosse o FIS também feito destes lutadores, a cimentar o lugar que criámos em 2015 para servir de plataforma de criação, produção e divulgação, a resistir e a sobreviver a cada ano para construir um novo ano. Um amanhã-presente. E na quinta edição, em particular, uma programação novamente surpreendente, a par de um carácter de proximidade entre público e espetáculo cada vez mais forte: o FIS pela primeira vez limita as lotações dos espaços de apresentação a 50 lugares. Propomos um espaço mais acolhedor, mais íntimo, mais próximo”.

O FIS nasceu do fortuito encontro entre as associações vizinhas Marácula (Póvoa de Varzim) e Ventos e Tempestades (Vila do Conde), prontamente apadrinhado pelo Cine-Teatro Garrett. Nesta edição o Festival albergou “Diabolo”, por Guillaume Karpowicz; “Contos e Lenga-Lendas”, por Gil Dionísio; “Ontem está a chegar”, por ATONITAcie; “Saunterer”, por Colectivo Ameno; “Si pudiera hablar de esto no haría esto”, por Janet Novás; “Dullmea”, por Sofia Faria Fernandes; “André Júlio Turquesa” por André Júlio Turquesa; “SOLO”, por Manuel Tur e Deeogo Oliveira; e “Sarna”, por Assédio Teatro.