A 26.ª edição do Correntes d’Escritas arrancou, no passado sábado, na Póvoa de Varzim. O Mercado Municipal foi o local escolhido para acolher as primeiras iniciativas que contaram com a presença do Vice-Presidente e Vereador da Cultura, Luís Diamantino.
Uma vez mais Isabel Babo foi convidada a expor no nosso Mercado onde está patente a instalação “Estendal Comunitário”, uma obra In Situ composta por quatro cordas que sustentam um conjunto de composições que, no seu todo, formam um estendal simbólico. Ao ser instalado no espaço que esteve ocupado entre 2023 e 2025, no Mercado Municipal pelo “Manto Redondo”, estabelece com este um contínuo metafórico com o trabalho das comunidades piscatórias da Póvoa de Varzim que se estendem do Mar à Terra sem interrupções ou fronteiras.
Segundo a artista, “cada estendal apresenta composições únicas que integram materiais reutilizados provenientes das artes da pesca e do quotidiano doméstico das comunidades piscatórias. A obra é uma celebração das estórias e dos objetos que definem a identidade comunitária, abordando, simultaneamente, questões de sustentabilidade e de preservação do património cultural material e imaterial”.
Também foi no Mercado Municipal que Alexandre Sá, Francisca Bartilotti, Isaque Ferreira, João Rios, Rui Spranger e Sandra Salomé deram voz às palavras de poetas e escritores espalhando as suas leituras pelo espaço comercial. Daqui, as “Vozes transeuntes nas ruas da Poesia” partiram para os mais diversos locais abraçando toda a cidade. Esta segunda-feira, visitaram os Paços do Concelho e escolas, chegando a todos os públicos.
Este domingo, a Casa Manuel Lopes acolheu o lançamento de A Casa, VV.AA., Câmara Municipal da Póvoa de Varzim/ Bairro dos Livros. A Casa é uma peça de teatro nascida de um texto dramático escrito, em 2020, dentro da Casa Museu Manuel Lopes, por quatro participantes da residência literária D’Escritas 1 Dia. Os autores – Álvaro Laborinho Lúcio, Luís Ricardo Duarte, Raquel Patriarca e Rui Spranger – foram transformados em atores numa representação multifacetada, em reflexo da personalidade do próprio Manuel Lopes, habitante ausente da casa que serve de cenário, mas também de personagem.
O Vice-Presidente também fez questão de marcar presença no lançamento desta edição municipal, a que se seguiu a exibição do espetáculo A Casa, que este ano se apresenta pela última vez.
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