Thème et variations, para violino e piano (1932)

Pièce pour piano e quatuor à cordes

·
Intervalo (15 minutos)

Olivier Messiaen (1908-1992)

Quatuor pour la fin du temps

  1. Liturgie de cristal

  2. Vocalise, pour l’Ange qui annonce la fin du temps

  3. Abîme des oiseaux

  4. Intermède

  5. Louange à l’éternité de Jesus

  6. Danse de la fureur, pour les sept trompettes

  7. Fouillis d’arcs-en-ciel, pour l’Ange qui annonce la fin du temps

  8. Louange à l’immortalité de Jésus

Miguel Borges Coelho nasceu no Porto, em 1971. Iniciou o estudo do piano com a Professora Amélia Vilar, vindo a prosseguir mais tarde a sua formação no Conservatório de Música do Porto com a Professora Isabel Rocha, em cuja classe concluiu o Curso Superior. Como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkiam estudou depois na Staatliche Hochschule fur Musik Freiburg im Breisgau, com o Professor Vitalij Margulis e na Escuela Superior de Musica Reina Sofia, com os Professores Dmitri Bashkirov e Galina Egyazarova.

Ganhou diversos concursos nacionais de música e obteve o 2° Prémio e o Prémio para a melhor Interpretação de música contemporânea no XIV Concurso Internacional de Música da Cidade do Porto, em Outubro de 1997, e em 1998 o Ministério da Cultura atribuiu-lhe o Prémio Revelação “Ribeiro da Fonte”.

Tocou nos mais importantes auditórios e teatros portugueses (fez, nomeadamente, os recitais inaugurais do Teatro do Campo Alegre e do Auditório de Serralves), actuando também em numerosos festivais internacionais de música, tais como o Festival de Música de Sintra, o Festival de Música da Póvoa de Varzim, a Festa da Música, em Lisboa, Les Folles Journées de Nantes (França), o Festival Internacional de Música de Ayamonte ou o Encontre Internacional de Compositors de Las Islas Baleares (Espanha). Gravou um CD duplo dedicado à obra de Jorge Peixinho e é professor de piano na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto e no Centro Superior de Música do País Basco, Musikene.

António Saiote nasceu em Loures, em 1960. Terminou o curso do Conservatório Nacional com vinte valores em 1979. Foi solista na Orquestra Sinfónica Juvenil desde 1973. Representou Portugal na Orquestra Mundial de Juventude em 1977 (Coreia e Japão), 1982 (Hungria) e 1983 (Espanha). Foi bolseiro da Fundação Gulbenkian em Paris e Munique, onde obteve o Meisterdiplom com distinção.

Foi solista na Orquestra do Teatro Nacional de São Carlos e na Régie Sinfónica onde era o único solista português. Membro do Grupo de Música Contemporânea de Lisboa com Jorge Peixinho durante 11 anos. Membro do Júri nos prestigiados concursos de Toulon, Constancia, Sevilha e presidente do Valentino Buchi em Roma.

Solista convidado dos congressos mundiais nos EUA, Bélgica, França, Suécia e Japão. Actuou ou ensinou em mais de vinte países da Ásia, Europa, América e Africa do Norte, António Saiote foi professor nos Conservatórios de Coimbra, Figueira da Foz, Castelo Branco, Lisboa, Academia de Évora e dos Amadores de Música, Escola Superior de Lisboa, Universidade de Aveiro e Católica do Porto.

Actualmente é professor na ESMAE (Porto). Actuou nos Festivais de Sintra, Estoril, Nancy, Xangai, Macau, Rabat, São Paulo, Belo Horizonte, Guimarães, Aveiro, Vila Real, Póvoa de Varzim, Paços de Brandão, Espinho, Algarve, Madeira, Açores e Folle Journée (CCB).

Oriundo duma família de músicos amadores, Aníbal Castanho Lima nasceu em Lamego, em 1952. Com nove anos de idade iniciou os seus estudos musicais na Fundação Musical dos Amigos das Crianças, em Lisboa.

Em 1968/69 frequentou os cursos internacionais de Música da Costa do Sol, nas classes de violino e música de câmara orientadas por Sandor Vegh. Em 1971 concluiu o Curso Superior de Violino do Conservatório Nacional de Lisboa, na classe do professor Herbert Zils. No ano seguinte foi atribuído ao Quarteto de Cordas de Lisboa, do qual foi membro fundador, o 1º Prémio no Concurso Guilhermina Suggia.

Em 1977, depois de ocupar durante alguns anos o lugar de chefe de naipe dos segundos violinos da Orquestra Gulbenkian, obteve uma bolsa de estudo do governo soviético que lhe permitiu estudar com o professor Alexander Stanko no Conservatório de Odessa, tendo sido mais tarde convidado a participar num programa de televisão ucraniana em homenagem a este pedagogo. Em 1978, foi admitido no Conservatório Tchaikovsky de Moscovo, na classe de Sergei Kravechenco (assistente de Leonid Kogan), diplomando-se em 1980.

Em 1983, obteve o segundo prémio no Concurso Internacional de Villa Lobos.

Como solista efectuou concertos em Portugal, França, Luxemburgo, Marrocos, China, Macau, Tailândia, Dinamarca, nos festivais internacionais da Costa do Estoril, Capuchos, Algarve e Pamplona e com as principais orquestras portuguesas. Realizou ainda gravações para a rádio e televisão portuguesas. Em 1988 gravou o Concerto em Ré menor para violino e Orquestra, de Mendelssohn, e em 1993 a integral das sonatas para violino e piano de Grieg, com a pianista Anne Kasa. É membro fundador do Trio Artis conjuntamente com Paulo Gaio Lima e António Rosado.

Paulo Gaio Lima nasceu no Porto. Foi aluno de Madalena Costa, no Conservatório de Música desta cidade, e de Maurice Gendron, no Conservatório Superior de Paris, cidade onde viveu durante sete anos, tendo sido bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e do Ministério da Cultura.

Apresenta-se regularmente em Festivais de Música em Portugal e no resto da Europa, assim como com as orquestras de Moscovo, Szeged (Hungria), Xangai, Porto Alegre, Hannover, Monterrey, Istambul…

Colabora com diversos grupos de música contemporânea, apresentou em primeira audição obras de Dusapin (Musica 86 de Strasbourg), Koo, o Concerto para violoncelo de Philippe Hersant (Huddersfield/89) e Cinco Miniaturas de Carlos Marecos (Cascais 2000).

Em 1987 foi violoncelo-solo convidado da Orquestra Sinfónica do Reno. De 1992 a 2000 foi violoncelo-solo da Orquestra Metropolitana de Lisboa. Fez parte do Quarteto Verdi de Paris. Com Aníbal Lima e António Rosado formou o Artis Trio, tendo actuado na Dinamarca, França, Portugal e Itália. Gravou em disco Concertos de Luigi Boccherini, Beethoven (com Gerardo Ribeiro e Pedro Burmester), Brahms (com Gerardo Ribeiro) e Schumann, assim como obras do repertório camerístico português (Pinho Vargas, Cláudio Carneiro, Joly Braga Santos), para a EMI e a RCA.

O Quarteto de Cordas de Matosinhos, criado em 2007 no seguimento do concurso organizado pela respectiva Câmara Municipal, é constituído por Vitor Vieira e Juan Maggiorani (violinos), Jorge Alves (viola) e Marco Pereira (violoncelo). Todos terminaram as suas licenciaturas na Academia Nacional Superior de Orquestra, e realizaram estudos de aperfeiçoamento em diversas escolas de prestígio, como a Escuela Superior de Música Reina Sofia em Madrid, a Northwestern University em Chicago e o Conservatório de Sion na Suíça. O Quarteto realizou também estudos especializados no Instituto Internacional de Música de Câmara de Madrid, sob a orientação de Rainer Schmidt (violinista do Quarteto Hagen). Todos os seus membros receberam prémios portugueses e internacionais individualmente e em música de câmara. Destacam-se os primeiros prémios obtidos no concurso Prémios Jovens Músicos na qualidade de solistas (2003) e de música de câmara (1999 e 2004). Este último levou à apresentação do então Quarteto Tacet na Fundação Calouste Gulbenkian, Festival de Música de Sintra e Casa da Música.

Os membros do Quarteto, nos seus anos de estudo, tiveram contacto, em master classes e também regularmente nas suas escolas, com membros de vários quartetos destacados do panorama internacional, nomeadamente dos quartetos Alban Berg, Hagen, Lasalle, Emerson, Melos, Vermeer e Kopelman.

Actualmente, o Quarteto tem uma temporada regular de concertos em Matosinhos e tem já vários concertos agendados por todo o país.