O Município da Póvoa de Varzim assinalou, ontem, 16 de junho, o 50º aniversário da Elevação à Categoria de Cidade com a habitual Cerimónia de Homenagens, que se realizou no Cine-Teatro Garrett.
O Presidente da Câmara abriu a sessão pedindo um minuto de silêncio por “um dos nossos que esta semana nos deixou”, José de Azevedo. Fez questão ainda de saudar duas personalidades presentes na plateia que há 50 anos estavam politicamente envolvidas na vida da Póvoa de Varzim, Arriscado Amorim e Alberto Eiras.
Por considerar que uma das grandes alavancas do desenvolvimento da nossa Cidade nestes 50 anos foi a Cidadania, o Presidente da Câmara Municipal faz questão que esta seja o “momento central e a causa maior da comemoração do Dia da Cidade”: a atribuição da Medalha de Reconhecimento Poveiro a Américo Poças Campos, à Cooperativa Agrícola da Póvoa de Varzim e à Fundação Centro Social de S. Pedro de Rates.
Como habitualmente, o hino da Póvoa de Varzim foi solenemente interpretado pela Capela Marta, ao qual se seguiu a distinção de Américo Poças Campos. Emocionado, o homenageado dedicou palavras de agradecimento à família e amigos, bem como ao Presidente da Câmara pelo reconhecimento.
Também José Campos, Presidente da Cooperativa Agrícola da Póvoa de Varzim, agradeceu sensibilidade e preocupação do Presidente da Câmara com as questões da Cooperativa que se debate pelo futuro da agricultura no concelho, tanto no setor leiteiro como no hortícola.
Para Justino Craveiro, Presidente da Fundação Centro Social de S. Pedro de Rates, 125 anos é algo que merece ser celebrado efusivamente pela comunidade. Neste sentido, agradeceu a todos quantos permitiram que a instituição se mantivesse ao longo de tantos anos, nomeadamente à Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, e deixou a garantia de que a Fundação continuará a trabalhar para servir a população através das respostas sociais.
No seu discurso, Aires Pereira assumiu que “fizemos, nestes 50 anos, um trajeto de que temos, coletivamente, justos e vastos motivos de orgulho”, reconhecendo que atualmente “os cidadãos dispõem de uma administração mais próxima” e “quanto maior a participação dos cidadãos, mais qualidade terá a organização da comunidade”.
O Presidente da Câmara não tem dúvidas de que “o rumo que orientou a governação da Cidade neste meio século é o rumo certo porque confirmou a eficácia e a sustentabilidade do modelo de desenvolvimento implementado, que permite oferecer a residentes e visitantes a melhor relação custo/beneficio em termos de qualidade de vida. Este rumo tem, não apenas, de ser mantido, mas igualmente aprofundado, designadamente, através das políticas urbanas com que a emergência climática confronta hoje as cidades, que consomem 75% da energia e geram 80% das emissões de gases geradores do efeito de estufa”.
A este propósito, o autarca reconhece que “é nas cidades que têm de incidir as políticas conducentes à neutralidade carbónica”, transmitindo que “este é o grande desafio das nossas vidas e da vida da nossa cidade”, que Aires Pereira está certo de que venceremos, e até encurtamos o prazo para a neutralidade carbónica, que esperamos atingir em 2035, e não apenas em 2050 (ano-limite imposto pela União Europeia).