Realizou-se, ao final da tarde de hoje, na Capitania da Póvoa de Varzim, a cerimónia de tomada de posse da nova Capitã do Porto e entrega do Comando Local da Polícia Marítima da Póvoa de Varzim e Vila do Conde à Comandante Mónica Pereira Martins, a primeira mulher a ocupar este cargo.
O Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, esteve presente na cerimónia presidida pelo Diretor-Geral da Autoridade Marítima e Comandante-Geral da Polícia Marítima, o Vice-almirante João Dores Aresta. A Capitã-de-fragata sucede ao Capitão-de-mar-e-guerra Bruno Ferreira Teles, que comandou as duas capitanias da região nos últimos três anos.
Aires Pereira aproveitou o momento para atribuir ao Comandante Bruno Teles um Voto de Louvor como forma de reconhecimento pelo seu “contributo para a potenciação da economia do mar e da dinâmica balnear da cidade” e presenteou-o com uma réplica da Lancha Poveira. À Comandante Mónica Martins, deu as boas-vindas e fez questão de oferecer “a nossa farda oficial para que se sinta uma de nós: a Camisola Poveira”.
Tal como vem acontecendo, o Presidente da Câmara fez questão de receber, ao início da tarde, o Comandante Bruno Teles e a Comandante Mónica Martins, nos Paços do Concelho, para apresentação oficial e passagem de testemunho. Ao ser presenteado com um brasão, Aires Pereira frisou o “bom historial de relacionamento entre a nossa autarquia e a Marinha”, relacionamento este que é, acima de tudo, de “partilha de responsabilidades” e de missão pública em prol dos poveiros. Acrescentou, ainda, que sempre que um Capitão do Porto cessa funções na Póvoa de Varzim “não parte nem nos deixa, pois, o sentimento é sempre este: de missão cumprida e de profundo reconhecimento por parte da comunidade”.
Segundo o Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim o momento mais marcante do último mandato foi o do 130º aniversário do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) e desejou à nova Capitã do Porto as maiores felicidades para o futuro; que se avizinha com muitos desafios que são uma prioridade para o Município – designadamente, a segurança balnear e a questão do assoreamento da barra, “pois urge avançar com a tão prometida intervenção no Porto, através de uma limpeza e dragagem que reponha as cotas do projeto para permitir uma melhor circulação e segurança a quem opera profissionalmente no nosso mar”.
