A este respeito, o Presidente da Câmara Municipal considera que a agora concluída segunda fase de intervenção no Porto é “um passo importante em duas vertentes fundamentais para a Póvoa de Varzim: a pesca e o turismo. O Porto da Póvoa de Varzim pode ser uma excelente alternativa ao Porto de Leixões, com maior capacidade e aparcamento e condições ímpares para a pesca, e pode também afirmar-se como um ponto de encontro de excelência pela aposta na náutica de recreio e numa maior oferta de atividades marítimo-turísticas”.

Aires Pereira recordou que ao longo dos últimos anos, a Câmara Municipal já investiu na área portuária mais de 11 milhões de euros, revelando que “a oportunidade de aplicar, agora, mais 4 milhões de euros na Marina Norte conduziu à construção de dois novos cais, inteiramente patrocinados pela autarquia e que permitiram criar condições de estacionamento para as pequenas embarcações pesqueiras”.
Uma das apostas do Município foi também na sustentabilidade ambiental, inclusão social e acessibilidade. Através do projeto “Mar Para Todos”, estabelecido em parceria com o Clube Naval Povoense, procedeu-se à aquisição de 6 velas adaptadas, para a prática de desporto por pessoas com deficiência motora ou mobilidade reduzida, e de um barco amigo do ambiente e alimentado pela energia solar, que servirá de táxi entre a Marina Sul e a Marina Norte.
Durante o evento, foi assinado um Protocolo entre o Município da Póvoa de Varzim e a Docapesca, representada pelo Presidente do Conselho de Administração, Sérgio Faias, com vista a estabelecer os mecanismos e procedimentos que permitem enquadrar e coordenar a intervenção na Marina. Houve oportunidade também de firmar um Contrato-Programa com o Clube Naval Povoense, representado pelo seu Presidente Paulo Neves, destinado a titular a cedência da gestão do Núcleo de Estacionamento de Embarcações de Recreio da Póvoa de Varzim e da Marina Norte.

O Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim aproveitou a presença dos membros do Governo para relembrar a necessidade de destinar financiamento, nacional e europeu, para resolver definitivamente o problema do assoreamento da barra. Aires Pereira alertou que “urge avançar com a terceira fase de intervenção no Porto e, para isso, impõe-se uma limpeza e dragagem que reponham as cotas de projeto para permitir uma melhor circulação a quem opera profissionalmente. Esta é uma questão que necessita de urgente resolução para dar condições de segurança e acessibilidade ao Porto, bem como para garantir o asseio do seu interior”.
Ricardo Serrão Santos explicou que “o Governo aprovou, em Conselho de Ministros, uma despesa de 5.1 milhões de euros para a realização das dragagens no Norte, dos quais 1.2 milhões de euros se destina ao Porto da Póvoa de Varzim”.