S. Jorge será a primeira película a ser exibida. Jorge (Nuno Lopes) é um pugilista desempregado que tenta a todo o custo encontrar formas de garantir o sustento de Susana e Nelson (Mariana Nunes e David Semedo), a mulher e filho. Quando ela, emigrante brasileira, decide fugir da crise financeira que se instalou em Portugal e regressar ao seu país, Jorge fica sem saber o que fazer. Como último recurso, aceita um trabalho numa empresa de cobrança de dívidas. Usando o seu corpo treinado para a luta corpo a corpo, passa a intimidar pessoas que, tal como ele, se encontram numa situação desesperada. De um momento para o outro, vê-se a atravessar a fronteira da moralidade e a entrar num mundo de criminalidade gerada pela pobreza e pela falta de alternativas.

S. Jorge será exibido amanhã, 1 de junho, às 21h45. Entrada gratuita para sócios do Cineclube Octopus e 4€ para não sócios.

No dia 4 de junho, domingo, às 15h30, poderá ver Boss Baby, um bebé de fato e gravata – que é na realidade um espião – tenta, com a ajuda do seu irmão de sete anos – que por sua vez não vê com bons olhos a chegada do germano –, lutar contra cachorros, em particular o presidente de uma grande e malévola empresa. É essa a premissa deste filme de animação 3D da DreamWorks, baseado no livro homónimo de 2010 assinado por Marla Frazee.

No mesmo dia, às 21h30, será exibida A Cabana. Adaptado do “best-seller” homónimo do canadiano William P. Young, este filme conta a história de um homem com seis filhos cuja filha foi raptada e muito provavelmente morta. Um dia, recebe uma carta de alguém que ele julga ser Deus, a convidá-lo para ir à cabana onde tal tragédia se deu.

O preço do bilhete de Boss Baby e A Cabana é €3,50.

No dia 8 de junho, uma quinta-feira, às 21h45, veja Neruda. Chile, 1948. No Congresso, o senador Ricardo Eliécer Neftalí Reyes Basoalto (Luis Gnecco) – também conhecido por Pablo Neruda, o seu pseudónimo literário – critica ferozmente o Governo e a sua repressão anticomunista. Por esse motivo, o presidente Gabriel González Videla (Alfredo Castro) exige a sua destituição imediata e inicia uma perseguição. Neruda e a mulher, a pintora Delia del Carril (Mercedes Morán), refugiam-se sob nomes falsos no sul do país. No seu encalço, para onde quer que se movam, têm o temível inspetor Óscar Peluchonneau (Gael García Bernal). Esta perseguição acaba por se transformar num jogo quase divertido, em que Neruda deixa pistas ao seu inimigo, à medida que se reinventa como personagem literária e também como símbolo de liberdade.

A entrada para assistir a Neruda será gratuita para sócios do Cineclube Octopus e custará 4€ para não sócios.

No feriado de 10 de junho, domingo, às 16h30, assista a Fátima. No início de maio de 2016, um grupo de 11 mulheres – composto pelas atrizes Rita Blanco, Anabela Moreira, Cleia Almeida, Vera Barreto, Teresa Madruga, Ana Bustorff, Teresa Tavares, Alexandra Rosa, Íris Macedo, Sara Norte e Márcia Breia – parte de Vinhais, em Trás-os-Montes, em peregrinação a Fátima. Durante nove dias, e ao longo de quatrocentos quilómetros, fazem o seu caminho individual, superando as adversidades com estoicismo, coragem e fé.

Os bilhetes custam €3,50.

No dia 14 de junho, às 21h45, poderá assistir A Cidade Perdida de Z. Em 1906, o inglês Percy Fawcett (1867-1925) inicia uma série de expedições à América do Sul. A princípio, as missões destinavam-se a cartografar as fronteiras entre a Bolívia e outros países, seguindo o curso dos afluentes do Amazonas para a Royal Geographic Society; mais tarde, como entusiasta da antropologia – ciência que dava os primeiros passos –, queria compreender a fundo as culturas indígenas. Fawcett era, simultaneamente, um visionário e um homem obcecado com a ideia de descobrir, em pleno século XX, as extraordinárias cidades de que falavam os conquistadores espanhóis que primeiro chegaram às Américas. Em 1925, depois de muitas partidas e regressos a Inglaterra, convidou Jack, o filho mais velho, para o acompanhar numa missão em busca da chamada “cidade perdida de Z”. Cruzando lendas antigas com o estudo de vários registos históricos, convenceu-se que se situava algures na Serra do Roncador, no Mato Grosso (Brasil). Antes de partir na que se tornaria a sua derradeira expedição, deixou uma nota a dizer que, caso não regressasse, ninguém o deveria tentar resgatar. A sua última mensagem foi recebida a 29 de Maio de 1925, quando telegrafou à mulher explicando que ia entrar num território inexplorado, na companhia de Jack e de Raleigh Rimmell, um amigo. Depois disso, nunca mais ninguém teve notícias. Durante décadas, foram organizadas expedições de resgate, sem sucesso. A região onde supostamente existiria Z continua hoje praticamente inexplorada.

Entrada gratuita para sócios do Cineclube Octopus e 4€ para não sócios.

Finalmente, no dia 18 de junho, às 21h30, The Circle completa o ciclo de cinema deste mês. The Circle  é uma das empresas mais prestigiadas na área da tecnologia. O seu principal foco são os e-mails e as redes sociais, com o objetivo de avaliar a forma como os utilizadores gerem as suas atividades diárias, os seus hábitos de consumo e as suas motivações pessoais. Quando a jovem e ambiciosa Mae é contratada para fazer parte da equipa, não cabe em si de contentamento. Porém, ao aperceber-se de que forma as informações são obtidas e das verdadeiras implicações do conhecimento detalhado da vida privada dos indivíduos, começa a questionar-se até que ponto tudo aquilo pode ser moralmente aceitável…

Os bilhetes custam €3,50.