O evento, a decorrer até domingo, 1 de setembro, nas instalações da Agros, em Argivai, recebeu, neste primeiro dia, a visita do Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, e do Ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, e do Ministro da Agricultura e das Pescas, José Manuel Fernandes.

Na Sessão Inaugural, José Manuel Fernandes assumiu que, para este governo, “a agricultura é estratégica e estruturante” e, por isso, transmitiu que “na reprogramação do PEPAC tivemos como primeiro objetivo aumentar o rendimento do agricultor”, tendo também em atenção “a renovação geracional e o aumento do apoio aos jovens agricultores”.

O Ministro da Agricultura e das Pescas divulgou que, assente na previsibilidade e estabilidade, “o governo aprovou uma resolução em que teremos 60 milhões de euros por ano de reforço para os agricultores até 2029, ou seja, 300 milhões de euros adicionais”. É também intenção deste governo desburocratizar, assim como, atuar de modo transversal entre os diferentes ministérios.

Neste sentido, o Ministro Adjunto e da Coesão Territorial também fez questão de estar presente e garantir que “a agricultura está no centro das políticas públicas deste governo” e está certo de que “serão dados passos para harmonizar entendimento entre o setor da agricultura e o do ambiente”.

Para Manuel Castro Almeida, os Fundos da Política de Coesão têm que ter um papel maior no apoio à agricultura, uma vez que “não há desenvolvimento regional nem coesão territorial sem uma agricultura forte”. Por isso, garantiu que “na medida do possível, tanto quanto o permitam as regras europeias, vamos colocar os fundos da coesão ao serviço da agricultura”.

Idalino Leão, Presidente da Agros, centrou o seu discurso na ideia de que o setor agrícola e agroalimentar precisa de estabilidade, previsibilidade e rentabilidade. Para tal, apela a que o governo acompanhe esta ambição para a qual é fundamental que exista uma articulação interministerial (Educação, Ambiente, Saúde, Coesão, Turismo).

Terminou lembrando que “somos 44 cooperativas dos 5 distritos do norte do país, que só no ano de 2023, juntamente com o grupo Agros, tivemos um volume de negócios de 840 milhões de euros. Fixamos população ao território, criamos riqueza, queremos e podemos fazer mais”.