Nos
dias 15 e 16, os espetáculos serão dedicados à música antiga historicamente informada, sendo que na segunda-feira a
Igreja Matriz irá acolher Os Músicos do Tejo e na terça-feira Heptachordum atua
na Igreja Românica de S. Pedro de Rates.

Todos
os concertos têm início às 21h45.

Quarteto Verazin

O
Quarteto de Cordas residente do Festival Internacional de Música da Póvoa de
Varzim (FIMPV) apresentou-se oficialmente pela primeira vez em julho de 2007.
Participou nas master classes do Prazak Quartet, do Fine Arts Quartet, e do
Pavel Haas Quartet, inseridas no FIMPV (2007, 2010 e 2012, respectivamente).
Trabalhou com Vladimir Mendelssohn e Jacek Klimkiewicz, na Folkwang Hochschule
de Essen. Tem sido orientado pelos Professores Ryszard Wóycicki, Ana Bela
Chaves e Radu Ungureanu. O agrupamento dedica-se à divulgação do riquíssimo
repertório que muitos dos mais reputados compositores escreveram para quarteto
de cordas (já interpretou em público obras de Haydn, Beethoven, Schubert, Mendelssohn,
Dvorák, Debussy, Ravel, Shostakovich, Brahms e Borodin). Em estreia mundial,
apresentou em Julho de 2008 o Quarteto nº 2 – “Movimentos do Subsolo”, de
António Pinho Vargas, obra encomendada pelo FIMPV e gravada posteriormente em
Outubro do mesmo ano (o respetivo CD foi lançado em 2009). Também em estreia
mundial, apresentou em Julho de 2009 a obra “Verazin nº 1” expressamente
encomendada pela 31ª edição do FIMPV ao compositor Carlos Azevedo. A formação
insere-se regularmente na programação do FIMPV, desde 2007. Na presente
temporada, é constituído por Diogo Coelho (1º violino), Mário Siegle (2º
violino), Ana Maria Campos (violeta) e Ana Luísa Marques (violoncelo).
Participou nos “Dias da Música” de 2013 (Centro Cultural de Belém) e atua
também nas Semanas da Música 2013 (39º Festival Internacional de Música do
Estoril) e em diversas atividades socioculturais no concelho da Póvoa de
Varzim.

Os Músicos do Tejo

Novo projeto
musical no campo da música antiga fundado e dirigido por Marcos Magalhães e
Marta Araújo.

“Os Músicos do
Tejo” tiveram a sua primeira apresentação em Setúbal em Dezembro de 2005 e na
sua curta existência como grupo especializado em música antiga já desenvolveram
uma parceria com o CCB que os levou produzir três óperas, editaram dois discos,
apresentaram-se em inúmeros concertos em Portugal e no estrangeiro e foram
objeto de diversos apoios institucionais (Fundações Gulbenkian, Oriente e
Stanley Ho; Câmara Municipal de Lisboa, Direção Geral de Reinserção Social e
Instituto Camões) e mecenáticos (AMARSUL, mecenas privados).

As duas óperas
“La Spinalba” de F. A. de Almeida e “Lo Frate Nanmorato” de G.B. Pergolesi”,
estreadas no CCB, foram recebidas com grande sucesso a nível de público e
obtiveram críticas entusiásticas por parte da totalidade da crítica
especializada (Publico, Diário Notícias, Jornal de Letras, Expresso).

A ópera “La
Spinalba” foi objecto de uma tournê em Portugal e Espanha e já vai na sua
décima apresentação.

Também no CCB,
estrearam em Maio de 2011, a ópera “Le Carnaval et la Folie” de A.C. Destouches
e em Janeiro de 2013, a serenata “Il Trionfo d’ Amore” de F.A. Almeida, ambas
com excelente acolhimento por parte do público e da crítica especializada.

O disco “As
Sementes do Fado” (com Ana Quintans, Ricardo Rocha e Marcos Magalhães) obteve 4
estrelas (em 5) no jornal “Público” – Ipsílon e foi considerado pelos críticos
do JL como um dos melhores discos nacionais do ano de 2007. Graças a este
disco, o programa Sementes do Fado já foi apresentado 6 vezes, entre as quais
em Outubro de 2011 na Église des Billetes em Paris. Nessa altura foram também
convidados do programa de Gaëtan Naulleau: Le matin des Musiciens na rádio
France Musique. O disco “As Árias de Luisa Todi” (com a soprano Joana Seara),
que apresenta o repertório cantado pela célebre Prima-Donna portuguesa do
século XVIII, obteve igualmente 4 estrelas (em 5) no jornal “Público” –
Ípsilon.

Em 2010
colaboraram com o Teatro Praga no espetáculo “Sonho de uma Noite de Verão”
estreado no CCB e apresentado no festival Facyl em Salamanca em 2011 e
no Festival Le Standard Idéal em Bobigny – Paris em 2012.

Em 2012
apresentaram-se no Festival das Artes em Coimbra e no âmbito dos concertos –
Rota dos Mosteiros, em Tomar, Alcobaça, Batalha e Jerónimos.

Os Músicos do
Tejo apresentaram-se em concerto em locais tão variados como Mafra, Vigo,
Brest, Paris, Goa na Índia, Sastmala na Finlândia e Praga na R. Checa.

A Associação
Cultural Os Músicos do Tejo foi criada em Junho de 2009.

Heptachordum

Heptachordum é um
ensemble que se dedica à interpretação historicamente informada do repertório
musical dos séculos XVII e XVIII. Foi fundado em 2012 pela cravista Maria
Bayley e pela gambista Filipa Meneses, e o seu nome tem como inspiração o
tratado de 1646 “Heptachordum Danicum”, um dos primeiros a propor um sistema de
solmização de sete notas, tal como aquele que usamos hoje em dia. 

Heptachordum nasce do
desejo de uma nova abordagem ao repertório de música de câmara dos séculos XVII
e XVIII. Com um respeito permanente pelo compositor e o seu tempo, é dada
especial atenção ao desenvolvimento dramático de cada peça, bem como a uma
apresentação estilisticamente refinada da mesma. A utilização de géstica
inspirada nas práticas do século XVIII acentua o carácter orgânico inerente a
cada obra; esta, por sua vez enriquecida pela retórica natural do corpo humano,
readquire a sua vitalidade original. Esta postura perante a obra musical,
aliada a um clima amigável em palco, abre as portas de um tesouro de
obras-primas, muitas vezes desconhecidas, ao público conhecedor e não só.

Na sequência de vários
sucessos, o ensemble Heptachordum ganhou recentemente o primeiro prémio no
conceituado Prémio Jovens Músicos da RTP. Alguns dos seus projetos futuros
incluem, a par de uma agenda repleta de concertos em Portugal e na Holanda, um
programa dedicado à Air de Cour na França do século XVII, e ainda outro,
à volta da Cantata Francesa.

Os bilhetes para os
espetáculos podem ser adquiridos no Posto de Turismo da Póvoa de Varzim, das
9h00 às 19h00, de segunda a sexta-feira; aos sábados e domingos, das 9h30 às
13h00 e das 14h30 às 18h00; na receção da Escola de Música, das 9h00 às 12h30 e
das 14h00 às 17h30 e ainda no local do espetáculo, no próprio dia, a partir das
20h30.

O bilhete avulso normal
tem um custo de 6,00€, sendo que para jovens até aos 25 anos e pessoas com mias
de 65 fica por 4,00€. O bilhete-assinatura para série de 13 espetáculos custa
25,00€ com oferta de brochura do Festival.

Acompanhe
a 35ª edição do Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim,
aqui.