Uma aguardada parceria entre a jovem soprano portuguesa, que estudou na Escola Municipal de Música da Póvoa de Varzim, e o consagrado pianista, que tem trabalhado em todas as áreas da música clássica como compositor, pianista, organista, musicólogo e professor. O concerto de dia 13 tem o seguinte programa:

Franz Schubert (1797-1828)

“Ossian Lieder”

  1. Cronnan
  2. Shilrik und Vinvela
     

Robert Schumann (1810-1856) 

Gedichte der Königin Maria Stuart, op. 135

  1. Abschied von Frankreich
  2. Nach der Geburt ihres Sohnes
  3. An die Königin Elisabeth
  4. Abschied von der Welt
  5. Gebet

Intervalo (15 minutos)

Robert Schumann (1810-1856)

Frauenliebe und Leben (Amores e Vida de uma Mulher), op. 42

  1. Seit ich gesehen
  2. Er, der Herrlichste von allen
  3. Ich kann’s nicht fassen, nicht glauben
  4. Du Ring an meinem Finger
  5. Helft mir, ihr Schwestern
  6. Süsser Freund, du blickest
  7. An meinem Herzen, an meiner Brust
  8. Nun hast du mir den ersten Schmerz getan

Raquel Camarinha nasceu em Braga em 1986. Iniciou os seus estudos de Canto em 2000, tendo concluído em 2004 o 3º grau de Canto, com a classificação máxima. Actualmente frequenta o 4º ano da Licenciatura em Ensino de Música da Universidade de Aveiro, na classe de Canto do Professor António Salgado. Realiza regularmente recitais a solo ou em colaboração com o Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro e a Associação Pró-Música da Póvoa de Varzim, tendo-se apresentado em concerto por todo o país.

Trabalhou sob a direcção dos maestros António Lourenço, Antóno Saiote, Cesário Costa, Rui Massena e Vasco Negreiros. Em 2007, foi-lhe atribuída a Vera Rosza Scholarship, no âmbito dos Cursos de Ópera do Estoril e recebeu o 3º prémio no concurso Prémio Jovens Músicos, categoria C – voz solista. Em Novembro do mesmo ano recebeu o 2º prémio ex aequo na 1ª edição do Prémio José Augusto Alegria. Em 2008 recebeu o 2º prémio no 2º Concurso de Canto Lírico da Fundação Rotária Portuguesa. Futuros projectos incluem a integração do elenco de O Elixir do Amor, de Donizetti, em Outubro próximo, numa produção do Teatro da Trindade e do elenco solista de Deus, Pátria e Revolução, de Luís Bragança Gil, com apresentação prevista para Fevereiro de 2009, no Centro Cultural de Belém.

Possuidor de uma rara capacidade de improvisação, Nicholas McNair tem trabalhado em todas as áreas da música clássica. As suas obras foram encomendadas através do Arts Council of Great Britain, British Council, RVW Trust etc., e interpretadas por artistas como Rohan de Saram, Yitkin Seow, David Campbell, The Albion Ensemble, Liliana Bizineche, Márcio Carneiro, entre outros. Em colaboração com o maestro Sir John Eliot Gardiner, desenvolveu um trabalho profundo sobre as principais óperas de Mozart e Beethoven. As suas edições daquelas óperas foram apresentadas em festivais internacionais, sendo posteriormente editadas pela Deutsche Grammophon/Archiv. Desenvolveu a sua própria técnica de improvisação, com a qual criou a música para mais de 100 filmes mudos, na Cinemateca Portuguesa e noutros locais, incluindo o Festival Internacional de Cannes.

Para além de recitais e espectáculos com poetas e actores, como André Gago (com quem fez uma digressão a Macau em Novembro de 2002), editou o CD Classical Improvisations para a etiqueta americana Eroica em 1998 e gravou ao piano seis CDs de improvisação, em três sessões, nos estúdios da RDP em Fevereiro de 2001. Colabora regularmente, como pianista e organista, com o Coro e a Orquestra Gulbenkian, sendo também professor na Escola Superior de Música de Lisboa. Compôs a música para a peça A Tempestade, de William Shakespeare (encenação de Tim Carroll), no Teatro S. Luiz, em Janeiro de 2004, e para Hamlet (encenação de André Gago), no Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra e Teatro Trindade, Lisboa, em Fevereiro/Março de 2007.