Pavel
Gomziakov nasceu em 1975 na Cidade de Tchaikovsky na região dos Urais, Russia.
Começou a estudar violoncelo aos nove anos de idade. Aos catorze foi viver para
Moscovo onde estudou na Escola Gnessin, e, mais tarde, no Conservatório do
Estado de Moscovo, com o Prof. Dmitri Miller.

Em
2000 continuou os seus estudos com a Prof. Natalia Schakhovskaya na Escuela
Superior de Musica Reina Sofia, de Madrid. Mais tarde obteve graduação no
“cycle de perfectionnement” do
Conservatoire National de Paris sob
orientação de Philippe Muller.
Como
solista e músico de câmara, Pavel apresentou-se em todo o mundo, colaborando
com artistas como Eldar Nebolsin, Zakhar Bronn, Augustin Dumay, Louis Lortie,
Jose-Luis Garcia Asencio, Jesus Lopez Cobos, Anthony Ros-Marba, Christopher
Warren-Green, James Judd e Trevor Pinnock.

Em
Julho de 2007 Pavel tocou com Maria João Pires no Festival do Escorial em
Espanha. Esta colaboração prosseguiu em toda a Europa, Extremo Oriente e
América do Sul, incluindo o Théâtre des Champs Elysées (Paris), Victoria Hall
(Genebra), Teatro Real (Madrid), Koln Philharmonie (Alemanha), Konzerthaus
(Viena), CCB (Lisboa) e Sumida Tryphony Hall (Tóquio). Em Maio de 2009, a
Deutsche Grammophon publicou uma gravação da Sonata para violoncelo de Chopin
interpretada por Pavel e Maria João Pires, que mereceu uma nomeação para o
Grammy Award. Nas duas últimas temporadas Pavel tocou com a Nova Filarmónica do
Japão, a London Chamber Orchestra e a Orchestre National de Montpellier. Em
Novembro de 2008 gravou o concerto para violoncelo de Schumann com a Orchestre
de Chambre de Wallonie dirigida por Augustin Dumay para o Canal Arte. A
transmissão passou na televisão belga, francesa e alemã. Em Abril de 2010 Pavel
Gomziakov fez a sua estreia nos EUA com a Chicago Symphony Orchestra dirigida
por Trevor Pinnock, com aplausos da crítica. Regressou a esta orquestra em
Junho de 2012 para interpretar o triplo concerto de Beethoven. Em 2011 Pavel
fez uma digressão ao Japão pela segunda vez com a Kansai Orchestra. Em Abril de
2012 a etiqueta Onyx publicou a gravação do concerto para violoncelo de
Saint-Saëns, com Pavel Gomziakov e a Kansai Orchestra sob direção de Augustin Dumay.
Em Julho de 2012 Pavel estreou-se no Festival “Noites Brancas” de Valery
Gergiev, na Rússia. O ano de 2013 verá Pavel tocar com a London Chamber
Orchestra e com a Orchestre National de Lille, e a realização de concertos na
Holanda, Espanha, Portugal, Canadá e Rússia, uma digressão no Japão e a sua
estreia na Seattle Symphony Orchestra. Em Março de 2013 Pavel tocou no Centro
Cultural de Belém com o pianista português Artur Pizarro.

 

O
pianista franco-canadiano Louis Lortie
tem captado a atenção da crítica em toda a Europa, Ásia e Estados Unidos. Tem
alargado a sua voz interpretativa a um largo repertório mais do que limitar-se a
uma especialização num estilo específico. The London Times, descreveu a sua
execução como “sempre imaculada, sempre imaginativa”, identificando a sua “combinação
de espontaneidade total e maturidade pensada que só os grandes pianistas
possuem”.

Celebrado
pela sua conceção de Beethoven, Lortie interpretou a integral das sonatas no
Wigmore Hall de Londres, no Ford Center de Toronto, na Filarmonia de Berlin e
na Sala Grande del Conservatorio Giuseppe Verdi de Milão. Die Welt descreveu as
suas interpretações de Beethoven em Berlim como “possivelmente as mais
esplêndidas desde o tempo de Wilhelm Kempff.” Na qualidade de pianista e diretor
musical da Sinfónica de Montreal, interpretou os cinco concertos de Beethoven e
a integral dos concertos de Mozart.

Lortie
também mereceu generalizado reconhecimento pelas suas interpretações de Ravel e
Chopin.

Tocou
a integral das obras de Ravel em Londres e Montreal para a BBC e CBC, e
adquiriu prestígio pelos recitais da integral dos Études de Chopin em todo o
mundo. Do seu recital no Queen Elizabeth Hall, o Financial Times escreveu:
“Melhor execução das obras de Chopin do que esta não se ouvirá em parte
alguma.”

Em
2011 Louis Lortie comemorou o bicentenário do nascimento de Liszt apresentando
o ciclo completo de Années de Pèlerinage em Weimar, Berlim, Bayreuth e muitas
outras capitais internacionais da música e festivais. O Los Angeles Times
escreveu sobre a sua atuação naquela cidade que “O dia foi glorioso, quer pela
interpretação virtuosística quer pela música espetacular que revolucionou o repertório
pianístico…o público deu o seu dinheiro por bem empregue ao poder vangloriar-se
de ter ouvido em concerto a assombrosa integral destas obras”.

Outros
compromissos na última temporada incluíram a atuação como diretor artístico e
pianista com a Filarmónica da Eslovénia, Sydney Symphony, e Sinfónica de
Quebec; concertos com as sinfónicas de Toronto, Philadelphia, Bournemouth, e
St. Louis; uma digressão em Itália com a Kremerata Baltica; uma interpretação
do Concerto nº 2 para piano, de Brahms, no Festival Brahms em Bruxelas e um
recital no Carnegie Hall.

Em
2012-2013 apresenta Gershwin em São Paulo com Tortelier, Liszt com a NHK de
Tóquio e Dutoit, Chopin com a Cleveland Orchestra e Van Zweden, Schubert e
Liszt com Krivine em Utreque, Mozart com a Royal Philharmonic e Dutoit;
digressões com a La Scala Orchestra, interpretando o Concerto nº 2 de Brahms e com
a Beethoven Orchester Bonn (Concertos 4 e 5 de Beethoven). Regressa ao
Orchestra Hall de Chicago e outros importantes recintos para apresentar um
programa de transcrições de ópera em recital intitulado “Lortie goes to the
Opera (Mostly with Wagner)”. Outros recitais serão apresentados em Copenhaga,
Osaka, Cremona e Dresda.

Tocou
com os mais importantes directores musicais a nível mundial, como Riccardo
Chailly, Lorin Maazel, Kurt Masur, Seiji Ozawa, Charles Dutoit, Kurt
Sanderling, Neeme Jarvi, Sir Andrew Davis, Wolfgang Sawallisch, Sir Mark Elder
e Osmo Vanska. Tem estado também envolvido em muitos projectos de música de
câmara com músicos da craveira de Frank Peter Zimmermann, Leonidas

Kavakos,
Renaud e Gautier Capucon, Jan Vogler, Augustin Dumay, o Takacs Quartet e Gidon
Kremer. A sua regular parceria em duo de piano é com a colega canadiana Helene
Mercier.

Realizou
mais de 30 gravações para a Chandos, abarcando um repertório de Mozart a
Stravinsky, incluindo as integrais das sonatas de Beethoven e de Années de
pèlerinage de Liszt. A gravação do Concerto para Piano e das Variações Paganini
de Lutosławski com Edward Gardner e a BBC Symphony foi publicada no início
deste ano. Próximos projetos de gravação incluem um disco com transcrições de
Liszt.

Louis
Lortie estudou em Montreal com Yvonne Hubert (aluna do lendário Alfred Cortot),
em Viena com Dieter Weber, especialista em Beethoven, e subsequentemente com um
discípulo de Schnabel, o

pianista
Leon Fleisher. Estreou-se com a Sinfónica de Montreal Symphony com a idade de
treze anos; três anos mais tarde, a sua primeira apresentação com a Toronto
Symphony levou-o a uma histórica digressão à República Popular da China e ao
Japão. Em 1984, foi-lhe concedido o Primeiro Prémio no Concurso Busoni e foi
também o vencedor do Leeds Competition. Em 1992 foi nomeado Officer of the
Order of Canada, e foi-lhe concedida a Order of Quebec e um doutoramento
honorário pela Université Laval de Quebec. Lortie vive em Berlim desde 1997 mas
também tem residências no Canáda e Itália.

 

Os bilhetes para os
espetáculos podem ser adquiridos no Posto de Turismo da Póvoa de Varzim, das
9h00 às 19h00, de segunda a sexta-feira; aos sábados e domingos, das 9h30 às
13h00 e das 14h30 às 18h00; na receção da Escola de Música, das 9h00 às 12h30 e
das 14h00 às 17h30 e ainda no local do espetáculo, no próprio dia, a partir das
20h30.

O bilhete avulso normal
tem um custo de 6,00€, sendo que para jovens até aos 25 anos e pessoas com mias
de 65 fica por 4,00€. O bilhete-assinatura para série de 13 espetáculos custa
25,00€ com oferta de brochura do Festival.

Acompanhe a 35ª edição do
Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim,
aqui.