Médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, administrativos e o conselho de administração do Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e Vila do Conde (CHPVVC) reuniram-se no passado sábado para comemorarem o Natal.
O Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, esteve presente nesta celebração e partilhou que “o CHPVVC é a minha principal preocupação e a minha prioridade enquanto autarca. Preocupação porque há falta de compreensão e de investimento por parte da Administração Central naquelas que são necessidades básicas para o nosso Hospital. E é uma prioridade porque temos estado a caminhar sozinhos”. Segundo o edil, “as condições difíceis em que trabalham e o excelente trabalho que todos têm desempenhado merecia, por parte do vosso patrão – a Administração Central – outra atenção. São operados autênticos milagres todos os dias naquele Hospital mediante a precariedade das instalações. Também os utentes deveriam ser tratados de outra forma pela Administração Central. Deveriam ser-lhes dadas condições dignas”.
Aires Pereira afirmou que o investimento do município de 600 mil euros é apenas um pequeno passo, “mas é uma forma de vermos se os outros ganham vergonha, se se apercebem do excelente trabalho que lá é feito. Acreditem que a única coisa que está a faltar é vontade política para fazer cumprir o prometido. E não julguem que a construção de um novo Centro Hospitalar é a solução porque, no mínimo, estaríamos a falar de dez anos e nós não dispomos de uma década para resolver os nossos problemas. Os utentes têm de ser atendidos todos os dias. Por isso, temos de continuar a investir”.
O Presidente da Câmara apelou a todos a “continuarem o excelente trabalho efetuado até aqui de forma a não haver um único motivo que seja para dizer que não estamos a funcionar e não estamos a produzir. Estamos a fazer muito mais do que aquilo que as nossas condições permitem”.
Sobre a urgência médico-cirúrgica, Aires Pereira sublinhou “causar muita confusão a alguns concelhos aqui à nossa volta. Não podemos abdicar desse serviço. Não podemos permitir que os utentes viajem 20 ou 30 quilómetros para uma simples consulta.