FIS é uma estrutura artística multidisciplinar que desenvolve iniciativas no âmbito da programação e desenvolvimento das artes performativas a solo, oferecendo apoio para a criação, apresentação, formação e capacitação do sector e seus artistas. Desde 2015, propõe ao público novas formas de ver e interpretar o que em palco se faz através do FIS Festival.

O evento arranca com dança, no dia 19 de novembro, às 21h00. Ana Isabel Castro apresenta «Adoçar», na sala principal do Cine-Teatro Garrett: “esta peça serve para praticar o exercício de observação pura. Desta forma, crio uma dança focada apenas no corpo e no seu movimento”.

Na sexta-feira, 21 de novembro, às 21h00, haverá teatro na sala de ensaios do Garrett. Nuno Preto apresenta «Revolução de uma pessoa que sempre fez o que quis», “um espetáculo que percorre uma biografia ficcionada de um ator que, 20 anos depois de iniciar a sua carreira, está simplesmente cansado de apenas conhecer sucessos. Trata-se de um texto original escrito com o contributo de diferentes autores e que se apresenta entre o teatro e o cinema enquanto suportes, no limite da verdade e da mentira, da aparência e da realidade”.

«Obrigada por terem vindo», de Mariana Dixe/ Maratona, sobe ao palco principal do Garrett, às 21h00, do dia 22 de novembro. Trata-se de “um espetáculo de teatro que pensa sobre o fazer teatro. Será que os atores querem mesmo dizer aquelas palavras? Por que é que vemos espetáculos? É verdade que, no teatro, estamos sempre à procura de desculpas para deixar de fazer teatro? É a estas perguntas que tentaremos responder enquanto fingimos que não estamos a responder a perguntas”. Neste mesmo sábado, às 22h00, na sala de ensaios, haverá circo com «uMWelt» pela Companhia Endogène: “Homo jonglisticus. A quantas gerações teríamos de recuar para encontrar os nossos ancestrais não humanos ou não primatas? Qual desses ancestrais inventou o polegar oponível para as mãos e os pés? E, acima de tudo, qual deles renunciou ao dos pés? Como malabarista, acho que foi uma péssima ideia. Hoje é urgente encontrar uma solução melhor de adaptação”.

No domingo, 23 de novembro, às 18h00, a sala de ensaios, recebe nova sessão de circo, «Cruuu», por Diana Gadish: “Uma viagem poética e absurda que vai do sensível e pequeno à loucura e ao desabrochar emocional. Histórias que emergem, se desfazem e refazem. Uma palhaça em constante transformação, mostrando-nos a máxima inocência e as sombras escondidas de um ser que poderia ser qualquer um de nós”.

O Festival termina com o espetáculo de dança «Prima Rosa», às 21h00, na sala principal do Garrett. Uma criação e interpretação de Eríc Amorim dos Santos: “um corpo explora a sua própria masculinidade, através da procura de estados eufóricos com as movimentações da própria anca. Performatividades e sensibilidades são apresentadas como forma de revolução ao estereótipo normativo da expressão transmasculina, enquanto, entre memória e uma construção de visão futura, se vive uma nova adolescência. Prima Rosa propõe uma jornada introspetiva e de resistência, na qual o corpo se torna o veículo de uma reinvenção constante”.

Consulte o programa completo na página oficial do FIS. Os bilhetes com o custo de 5,00€ encontram-se à venda na BOL, nos locais habituais e no balcão Cine-Teatro Garrett. O horário de funcionamento deste espaço é de terça a sexta-feira, das 10h30 às 12h30 e das 15h30 às 17h30, sábados, das 15h30 às 17h30, e a partir das 18h30, em dias de espetáculo.