Justino Novais de Matos Pereira nasceu a 10 de outubro de 1952, no lugar de Aldeia Nova, S. Pedro de Rates, Póvoa de Varzim.

Fez a instrução primária em S. Pedro de Rates; estudou no Seminário dos Franciscanos Capuchinhos; licenciou-se em Filosofia pela Universidade do Porto e em Filosofia e Humanidades pela Universidade Católica Portuguesa.

Lecionou nas Escolas de Freiria, Torres Vedras, de S. Pedro, Vila Real, e Rocha Peixoto, Póvoa de Varzim.

Foi um dos fundadores da Associação de Amizade de S. Pedro de Rates. Criou o Grupo de Teatro da Associação de Amizade de S. Pedro de Rates, tendo encenado e dirigido algumas peças de teatro como a “Terra Firme”, de Miguel Torga, apresentada no Festival de Teatro Amador da Póvoa de Varzim (1979). Orientou, durante alguns anos, o Grupo de Teatro da Escola Secundária de Rocha Peixoto e escreveu e levou a cena a peça “Praça do Almada” (1995).

Tem colaborado com a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição – Matriz – Póvoa de Varzim, no setor da catequese infantil, criando e encenando algumas pequenas dramatizações como a “Indiferença”, “História de Amor” e outras peças direcionadas para a prática catequética.

Colaborou com o “Póvoa de Varzim” – Boletim Cultural, com os textos: “Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim” (2008) e “Rocha Peixoto e a Figura Paterna” (2009).

Publicou, com Deolinda Carneiro e José Flores Gomes, o livro “Da Antiga Capela de S. Tiago à Nova Igreja da Misericórdia” (2012).

É um curioso e interessado pela história da “sua terra”, S. Pedro de Rates e Póvoa de Varzim, e da “sua escola”, Rocha Peixoto.

 

A Escola Secundária de Rocha Peixoto sucedeu à Escola Primária Superior da Póvoa de Varzim (criada em 1919), também designada por Escola Primária Superior de Rocha Peixoto, e herdou, desta, as suas instalações e mobiliário.

A criação da Escola teve um início conturbado. Inicialmente, em outubro de 1924, criou-se a Escola Industrial Patrão Sérgio. No mês seguinte, passou a designar-se Escola Industrial e Comercial Patrão Sérgio, com uma secção de pescas e, em dezembro do mesmo ano, recebeu o nome de Escola Industrial e Comercial de Rocha Peixoto. Mas, por pouco tempo, porque, ainda no mesmo mês, seria decretada a suspensão da sua criação. Em março de 1925, foi reposto o decreto que criou a Escola Industrial e Comercial, que assumiu novamente o nome de Rocha Peixoto, em novembro do mesmo ano.

A partir de 1930, os cursos industriais, pela sua reduzida frequência, foram encerrados e a Escola passou a designar-se Escola Comercial de Rocha Peixoto.

A ausência de alunos nos cursos industriais ficou a dever-se a dois fatores: o facto de as empresas locais ligadas à indústria ainda não terem despertado para a mais-valia que era ter nos seus quadros pessoal especializado e, por outro lado, os serviços públicos estarem a recrutar alunos saídos dos cursos comerciais.

A Escola retomou o nome de Escola Industrial e Comercial da Póvoa de Varzim, em agosto de 1948.

Em abril de 1978, passou a designar-se de Escola Secundária e, a partir de novembro de 1979, de Escola Secundária de Rocha Peixoto.

A matriz técnica da Escola esteve sempre presente ao longo dos seus 100 anos de existência.

Como no início, a Escola Secundária de Rocha Peixoto é fiel ao seu lema: “Uma Escola de Todos para Todos, Sempre Mais e Melhor”.