Presidente da Junta de Freguesia

José Ricardo dos Santos Baptista da Silva – PSD

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Sede da Junta de Freguesia da Póvoa de Varzim

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Delegação Norte da Junta de Freguesia da Póvoa de Varzim

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Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

 

Delegação Sul da Junta de Freguesia da Póvoa de Varzim

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Beiriz

Rua do Passal, 91 | 4495-386 Beiriz

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Argivai

Largo do Padrão, 369 | 4490-203 Argivai

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Gabinete Social

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Póvoa de Varzim

A Póvoa de Varzim é uma cidade de projeção nacional e internacional. De marcada feição cosmopolita, sempre soube receber e cativar os que a visitam. Muitos houve que ficaram seduzidos de tal forma que com ela decidiram partilhar a sua vida!

O poveiro tem razões sobejas para se orgulhar do seu passado coletivo e dos pergaminhos milenares da sua terra. A indicação toponímica mais antiga que se lhe conhece data de 953 e está numa carta de venda do prédio rústico de Vila do Conde, onde se faz a confrontação deste, pelo lado norte, com Vila Euracini. A localização específica da sua área habitacional continua uma incógnita. Os vestígios arqueológicos até hoje descobertos na área urbana ( Alto de Martim Vaz e Rua da Junqueira ) datam do período lusitano-romano, anteriores, portanto, ao século X. Estas estruturas devem ter sido fundadas, após a dispersão castreja, por um magnate da vizinha cidade de Terroso. Para Viriato Barbosa esse personagem chamar-se-ia Euracini. O seu nome baptizou a área que dominava e dele deriva o topónimo Varzim.

Em 1308, data da concessão do foral de D. Dinis, o povoado de Varzim pertencia à freguesia de Argivai e a sua posse estava, por sua vez, repartida entre fidalgos (Varzim de Susão) e terras do Rei (reguengo de Varzim de Susão), dos quais não se conhecem os limites concretos. É a este reguengo, mais especificamente aos 54 chefes de família aí residentes, que D. Dinis concede carta de foral, mandando que fizessem uma “poboa” e estabelecendo uma administração rudimentar. Criou-se assim, dentro do quadro paroquial de Argivai, uma zona com autonomia administrativa própria.

Pouco depois, em 1312, o Rei doou os direitos que estipulara para si, a seu filho bastardo Afonso Sanches e a sua mulher, D. Teresa Martins. Estes, por sua vez, em 1318, transferiram-nos para o convento de Vila do Conde, do qual eram os fundadores. As sucessivas queixas dos poveiros contra a jurisdição do mosteiro levaram D. Manuel I a conceder novo foral à Póvoa, em 1514, estabelecendo a sua autonomia juridiscional, o que veio a ter plena eficácia, em 1537, pela incorporação de Varzim à coroa e a sua anexação à comarca do Porto.

A “pobra” primitiva parece ter-se situado um pouco para o interior, a nascente, e foi a partir daí que se deu a sua expansão, logo nos primeiros tempos certamente para o poente, em direcção à praia, onde a gente do mar exercia as suas atividades e onde se encontravam sem dúvida as instalações próprias da sua indústria. No decurso do século XVI desenvolve-se um núcleo urbano na área que corresponde hoje às imediações da matriz, o qual passa a ser o centro municipal da vila, onde se agrupam as suas casas nobres e se erguem, nos fins do mesmo século, os seus Paços do Concelho. Por outro lado, no antigo lugar da Junqueira, funda-se, também por essa altura, a pequena capela de S. Roque, para o serviço da gente que, como dissemos, já então vivia por aquelas paragens. A vila entretanto prospera e alarga-se, e, no século XVIII, intensifica-se o povoamento da faixa litoral costeira, formando-se, sobre as areias que bordam a enseada, e em especial para o sul, um novo aglomerado que cresce rapidamente, e onde se instala a população piscatória.

Este progressivo crescimento económico e demográfico permitiu sustentar as aspirações de autonomia religiosa em relação a Argivai, o que aconteceu no início do século XVI e, ainda, suportar os custos de grandes construções, infraestruturas públicas e religiosas de grande importância. Na projeção urbanística da Póvoa, o século XVIII foi decisivo! O grande mentor dessa reforma foi o corregedor D. Francisco de Almada e Mendonça. Coube-lhe dar cumprimento à Provisão Régia de D. Maria I, de 1791, que determinava várias obras de grande serventia: a abertura de uma ampla praça, onde se passariam a realizar os mercados e feiras; a construção do aqueduto que conduziria as águas de Coelheiro até à dita praça; um novo edifício dos Paços do Concelho e um paredão, na enseada, para uma pequena doca de abrigo. Com um prazo mais ou meos dilatado, todas estas deliberações foram cumpridas.

Surgiu assim a praça que se denomina do Almada, em honra do corregedor que tão bem defendeu os interesses poveiros. Verdadeira sala de visitas da cidade, vamos traçar, a partir daqui, um itinerário que nos leve aos seus recantos mais interessantes.

De forma oval, possui um amplo jardim central. À sua volta congrega-se um dos mais interessantes conjuntos arquitectónicos da cidade. É também o seu centro cívico, pois aqui se concentram os principais símbolos da autonomia concelhia de ontem e de hoje: a poente, o pelourinho, do século XVI, e, a nascente da Estrada Nac. 13, os Paços do Concelho, inaugurados em 1807 e um monumento a Eça de Queirós, aqui nascido em 1845. A casa onde teria vindo à luz o grande escritor realista situa-se já à saída da praça para nascente, no largo que recebeu o seu nome, e onde se encontra uma lápide evocativa. Nesse mesmo largo, um fontanário de duas bicas, onde um painel de azulejos ilustrando a cena bíblica da Samaritana dessedentando Cristo invoca o antigo e importante papel que esta construção teve no abastecimento público de água. Quase em frente, um cruzeiro encimado por singelo Cristo crucificado.

Seguindo a Rua do Visconde de Azevedo estamos a entrar no coração da urbe antiga. As ruelas estreitas que aqui vêm desaguar são convidativas, asseadas e singelas. Seguem o traçado de séculos idos e mantêm o sóbrio ambiente da gente trabalhadora e simples. No fim da rua, encontram-se as instalações da junta de freguesia, e à esquerda, no solar dos Carneiros (edifício brasonado do século XVIII), está instalado o Museu Municipal de Etnografia e História da Póvoa de Varzim – local de visita obrigatória que nos oferece a oportunidade de conhecer e desfrutar das valiosas exposições temáticas espalhadas pelas numerosas salas, cobrindo vários aspectos das atividades, usos e costumes das populações locais.

Um pouco mais a nascente, perante a igreja matriz, sofremos o impacto do amplo átrio barrado por imponente frontaria. Inaugurada em 1757, o seu interior proporciona a admiração de lindos altares barrocos em talha dourada rocaille nos seus retábulos.

Mais a norte, um outro templo digno de admiração é o de Nossa Senhora das Dores, construção dos finais do século XVIII, embora só em 1866 tenha adquirido o aspecto actual, com a conclusão das seis pequenas capelas circundantes. A festa de Nossa Senhora das Dores é uma das mais importantes da cidade; realiza-se no 3º domingo de setembro e, para além da grandiosa procissão, dos habituais espectáculos de variedades, destaca-se a típica feira da louça.

Encontramo-nos no Largo das Dores, local onde se concentram importantes serviços públicos como o hospital e o palácio da justiça. deste ponto pode-se gozar uma visão caleidoscópia. A cidade abre-se para todas as direcções e características: a urbe antiga, o centro comercial, a cidade balnear, a área escolar e a zona agrícola circundante.

Descendo a Rua Cidade do Porto desembocamos na zona comercial por excelência: a Rua da Junqueira, um dos ex-libris da cidade. Aqui se foi concentrando o comércio local, que hoje extravasa em muito esses limites, mas que continua a ter, aí, o seu polo privilegiado. Aliás, o comércio é uma das atividades económicas mais significativas da cidade, para além do turismo, da pesca, da construção civil e das indústrias conserveira e cordoeira. Há já um século que os comerciantes locais se associaram para melhor defenderem os seus interesses, criando a Associação Comercial da Póvoa.

A Rua da Junqueira faz a ligação entre o centro cívico e a zona balnear, simbolizada pelo Passeio Alegre, onde desagua. O turismo, tradição secular da Póvoa, foi desenvolvendo as necessárias estruturas sempre perto do mar. O visitante tem ao seu dispor vários hotéis, o monumental Casino – onde o jogo se alia à diversão – uma mão cheia de restaurantes, discotecas e cafés com animada vida noturna, parques desportivos que cobrem um grande leque de modalidades, a praia e o mar, paisagem de eternas cambiantes de luz e cor. A ampla praia da Póvoa, de convidativos grãos de areia e um mar sussurrante rico em iodo, é o ponto de reunião para todas as classes sociais, todas as idades. Paralelo a ela e por uma extensão de cerca de 2 km, estende-se um largo passeio – o Picadeiro – local privilegiado de reunião, convívio e namorisco, capaz de seduzir por si só grande número de pessoas, embaladas por melodias que enchem o ar.

O mar está sempre presente na alma do poveiro; ele é a personagem central da cidade, que se estrutura em função da sua presença. Nele o poveiro encontra o seu sustento e o seu passatempo predilecto. Ora proporciona um olhar distraído e relaxante a quem somente o contempla ou se dedica à pesca desportiva; ora impele para a acção vigorosa exigida pelos desportos náuticos, aos quais, recentemente, se juntou o surf e os outros.

A sul do Passeio Alegre situa-se o monumental Casino e em frente o porto de pesca. Aqui, ao presenciar azáfama própria da “arte da pesca”, assiste-se a um espetáculo de cor e movimento duma classe social altamente especializada e que, apesar da homogeneidade dos “tempos modernos”, ainda mantém traços visíveis da tão forte identidade coletiva de outrora.

Desde os primórdios da nacionalidade que a baía natural da Póvoa de Varzim serviu de ponto de partida a embarcações que, com o decorrer dos tempos, o homem foi aperfeiçoando, de entre elas a Lancha poveira. Esta embarcação, que possui grandes qualidades de robustez e navegabilidade, acompanhou e justificou o crescimento da atividade piscatória na Póvoa, que já nos séculos XVIII e XIX era uma das maiores praças de pescado do país. Daqui partiam os almocreves que distribuíam o peixe, sobretudo a sardinha, por todo o norte e interior do país.

Tal riqueza merecia ser protegida pelos poderes terrenos e divinos. Por isso, no século XVIII, duas grandes construções foram edificadas no quarteirão dos pescadores, ali, mesmo frente à baía; a fortaleza de Nossa Senhora da Conceição e a igreja da Lapa, onde se venera Nossa Senhora da Assunção, a padroeira da classe. As celebrações são a 15 de agosto e realizadas com toda a pompa e circunstância pela Real Irmandade de Nossa Senhora da Assunção. Esta instituição religiosa foi, em tempos, uma verdadeira associação de classe.

Defendendo os direitos dos pescadores, mesmo quando, para isso, tinha que defrontar o poder autárquico. Para esta poderosa Irmandade cada barco contribuía com a “rede da Senhora”.

A concentração da classe piscatória, no actual “Bairro Sul”, resulta do aforamento realizado pela Câmara, no século XVIII, de todo esse vasto areal frente à enseada, desocupado na altura. Os profissionais que habitavam em diversas áreas da Póvoa ficaram, assim, concentrados numa área com grande acessibilidade para o mar. O novo bairro assume uma estrutura geométrica, dir-se-ia moderna, onde as principais ruas foram traçadas paralelamente ao mar, entrecortadas perpendicularmente por vielas que levam directamente ao oceano.

Aqui estabeleceram uma comunidade fechada (“Colmeia”), com hábitos e regras próprias, que sobreviveu até meados deste século. Testemunho dessa individualidade o uso das siglas ou marcas de família. Elas eram a “escrita” do pescador poveiro. Usadas como marca de propriedade em todos os objetos, testemunho de presença nos locais visitados, eram, sobretudo, símbolos de uma classe muito ciosa da sua cultura. Outro elemento externo que marca essa originalidade é o traje, de que a camisola poveira é a peça mais divulgada.

Regida por um grupo de anciãos – homens de respeito -, esta comunidade obedecia a regras próprias e tinha uma certa relutância pela justiça oficial. A todo o custo procurava resolver internamente as suas questões. Esse isolamento estendia-se à combinação conjugal. O membro da comunidade que casasse com alguém que não estivesse ligado à pesca (da Póvoa ou de outra comunidade piscatória), era rejeitado. Extremamente solidários, os órfãos e as viúvas tinham um estatuto especial que os protegia. Essa solidariedade era sentida também no mar! Um porto de abrigo era a principal aspiração do poveiro, mas este tardou em chegar. Foram muitos os dramas vividos à entrada da barra! Para obstar isso, em dias de mar alteroso, estabeleceu-se uma conduta que obrigava o primeiro barco a passar a barra a aguardar aí a entrada da próxima embarcação a fim de lhe prestar auxílio, caso a situação o exigisse. Só depois de passado o testemunho é que podia, enfim, dirigir-se para a praia, onde as mulheres os aguardavam entre suspiros de alívio pelos seus e olhares ansiosos pelos outros que ainda não tinham pisado terra firme. Foi esse destemor do perigo, porque a isso obriga a vivência diária com a incerteza da vida, que moldou homens abnegados. Heróis com letra grande, que foram para além do humanamente possível para resgatar as vidas dos seus companheiros. È o caso do Cego do Maio, do patrão Sérgio, do Patrão Lagoa e muito mais. Seguindo a Rua do Visconde de Azevedo estamos a entrar no coração da urbe antiga. As ruelas estreitas que aqui vêm desaguar são convidativas, asseadas e singelas. Seguem o traçado de séculos idos e mantêm o sóbrio ambiente da gente trabalhadora e simples.

Tão valentes quanto desprotegidos, é grande o apego às forças divinas por eles escolhidas como suas protetoras. É muito variado o leque de romarias às quais o poveiro considera ter obrigação de ir. Do conjunto destaca-se a romaria a Santo André, em Aver-o-Mar, pois a este santo cabia a sagrada missão de resgatar as almas dos náufragos das profundezas oceânicas.

Outro protetor importante é S. Pedro, fortemente festejado na noite de 28 para 29 de junho. As celebrações estendem-se por vários dias e foram adoptadas como Festas da Cidade. A importância destas foi reforçada com a instituição do dia do santo como feriado municipal, em 1974. Na animação destes dias é muito importante a ação das diversas associações que, em cada “Bairro” preparam os tronos e as rusgas.

A atividade piscatória, e não só, sofreu crises graves. A solução encontrada foi, muitas vezes, a emigração. Assim se explica a existência de várias Casas de Poveiros espalhadas por vários continentes. Mesmo longe da terra natal, o poveiro é sempre orgulhoso da sua filiação. Muitos dos que emigraram granjearam riqueza e regressaram à Póvoa, tendo, alguns deles, consagrado à sua terra grande dedicação e fortuna.

Este é o quadro sucinto de uma pequena/grande cidade litoral onde a diversão, a cultura e o desporto, entendidos nas suas diferentes facetas e vocacionados para todos os escalões etários, são o testemunho de uma cidade moderna, dinâmica, empreendedora, onde se usufrui de boa qualidade de vida.

Orago
Nossa Senhora da Conceição

População
28.420 habitantes- 27.639 recenseados

Feiras
Às segundas-feiras de cada semana a Feira das Moninhas;
Feira da Louça (Festa da Nossa Senhora das Dores)

Artesanato
Camisolas Poveiras, Rendas de Bilros e Miniaturas de Barcos Poveiros

Gastronomia
Arroz de sardinha, caldeirada de peixe, pescada à Poveira, rabanadas à Poveira, e sardinhas assadas à Poveira

Festas e Romarias
Semana Santa
Nossa Senhora do Desterro (último domingo de abril)
S. Pedro (29 de junho)
Nossa Senhora da Assunção (15 de agosto)
Nossa Senhora das Dores (16 de setembro ou fim de semana próximo)

Atividades económicas
Serviços (comércio e turismo), pesca, indústrias (conserveira, cordoaria e têxtil) e construção civil.

Património cultural edificado
Pelourinho, edifício dos Paços do Concelho, Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição, Igreja das Dores, Igreja Matriz, Biblioteca Municipal e Museu Etnográfico e Igreja da Lapa.

Outros locais de interesse turístico
Praias, picadeiro, porto de pesca, Marina e o Casino.

Coletividades
Varzim Sport Club, Clube Desportivo da Póvoa, Clube Naval Povoense e os Leões da Lapa Futebol Clube, Associação Cultural e Recreativa da Matriz, Centro de Desporto e Cultura Juvenorte, Cooperativa “A Filantrópica”, Grupo Folclórico Poveiro, Octopus, Grupo Recreativo Estrelas do Bonfim, Associação Cultural e Desportiva da Mariadeira, Grupo Recreativo Regufe, Associação Poveira Coleccionismo Grupo 6 – Cultura e Coleccionismo, Unidos ao Varzim, Académico de Belém e Associação Cultural e Desportiva de Barreiros.

 

Beiriz

Situa-se a 4 km a nascente da Póvoa de Varzim. Tem a sua origem numa unidade rústica medieval denominada de “Villa Viarizi”, conforme revela um documento de 1044.

Até à reforma liberal, pertenceu ao concelho de Barcelos. Em 1836, passou para o de Vila do Conde e, só em 1853, para o da Póvoa de Varzim. Desde sempre, é conhecida pela saída dos seus naturais para trabalhar no estrangeiro. Aos emigrantes do Brasil se deve a construção, em 1872, da sua espaçosa igreja paroquial.

É nesta freguesia que são produzidos os famosos tapetes de Beiriz, manufacturados em teares de madeira, com lãs cortadas, trabalhadas nos pontos que os tornaram célebres: o ponto de beiriz; o ponto estrela e o ponto zagal.

Orago
Santa Eulália

População
3.683 habitantes – 3.272 recenseados

Artesanato
Tapetes de Beiriz

Festas e Romarias
S. Gonçalo (domingo e segunda-feira ao 7º domingo depois da Páscoa)

Atividades económicas
Agricultura, construção civil e indústria têxtil

Património cultural edificado
Igreja paroquial

Outros locais de interesse turístico
Aqueduto de Santa Clara (monumento nacional)

Coletividades
Associação de Amizade de Santa Eulália de Beiriz (karaté e ténis) e a União Desportiva de Beiriz (futebol)

 

Argivai

Situa-se a 2,5 km da Póvoa de Varzim, encravada entre esta cidade e Vila do Conde.

Outrora, abarcou todo o território onde assenta a cidade da Póvoa de Varzim mas, com o desenvolvimento urbano e consecutiva autonomia civil e religiosa desta, Argivai tornou-se a mais pequena freguesia do concelho.

Toda ela é atravessada por um aqueduto do início do séc. XVIII, construção de 999 arcos que transportava a água de Terroso para o Mosteiro de Santa Clara em Vila do Conde.

A Argivai está associada uma importante tradição poveira. Aí se realiza, na segunda-feira de Páscoa, um gigantesco e alegre piquenique, ritual este, tão enraizado nos hábitos da população que o dia é tido como feriado municipal.

Orago
S. Miguel-o-Anjo

População
2.163 habitantes – 2.010 recenseados

Festas e Romarias
N. Sra. do Bom Sucesso (1.º domingo depois da Páscoa)
N. Senhor dos Milagres (6.º domingo depois da Páscoa)

Atividades económicas
Indústria, comércio, agricultura e construção civil

Património cultural edificado
Igreja paroquial (N. S. dos Milagres)
Capela de Nossa Senhora do Bom Sucesso (século XVIII -foi a antiga matriz da Póvoa de Varzim)

Outros locais de interesse turístico
Aqueduto de Santa Clara (monumento nacional)

Coletividades
Conjunto de Música Popular “Canto Alegre de Argivai”, Rancho Folclórico Infantil e Juvenil S. Miguel – O Anjo, Rancho Folclórico das Carvalheiras de Argivai, União Desportiva e Cultural de Argivai e o Grupo de Teatro Infantil.