M’Africando é, como referiu o
Vereador do Pelouro da Cultura, um livro que se vai descobrindo aos poucos. O
texto conjuga lusofonia com vocábulos da Terra, destacando-se palavras que além
da musicalidade carregam fortes significados. A recorrência aos neologismos,
tão característicos de Mia Couto, contribui para o enriquecimento linguístico e
expressividade desta obra sobre um artista, modelador de sonhos.

José
Cavalheiro Homem nome recriado de Adelino José Cavalheiro Gonçalves, esteve no
Diana Bar, na passada Sexta-feira, para nos falar do seu livro, numa marcha
para a fruição do que é realmente simples.

m'africando

Como
definiu Ivo Machado, M’Africando é o
passaporte mais verdadeiro para uma viagem porque ele próprio é uma viagem às
terras africanas, onde as acácias falam e os homens sabem a linguagem das aves.

Moçambique e Angola são cenário de
fundo à vivência de Pedro, um desassossegado por natureza, “um criador”, como o
define Cavalheiro Homem. Quem o desejar conhecer deve embarcar em M’Africando.