No dia 1 de Outubro de 1877 surgia a Companhia de Bombeiros Voluntários que, mais tarde, viria a adoptar uma outra designação, mais apropriada à sua verdadeira função humanitária: Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim.

A 6 de Janeiro de 1892 passou a ser uma instituição oficializada e, em 1904, o rei D. Carlos permitiu que à denominação fosse acrescentada a palavra Real, nascendo, assim, a Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim.

Na publicação comemorativa do seu centenário pode ler-se num artigo de M. Amorim: “Diz-nos Viriato Barbosa que a 1ª Corporação de Bombeiros Voluntários nasceu da iniciativa da gente moça da terra, lançada em febril movimento de progresso, à qual aderiram de imediato as autoridades, as respeitabilidades e o povo, naturalmente.”

Jorge Barbosa escreve: “Parece-me que, por determinação legal, as Câmaras Municipais deviam prestar socorro em casos de incêndio ou de outras calamidades públicas. Assim aconteceu na Póvoa, para o que se instalou, na parte posterior do rés-do-chão do edifício camarário, a Casa da Bomba.” Continua o seu texto acrescentando que “Desde 1 de Outubro de 1877, tal serviço foi aperfeiçoado com a criação da Associação Humanitária dos Bombeiros da Póvoa de Varzim”. Em 1889 foi proposta à Câmara a criação de um Corpo de Bombeiros Municipais, que viria a ter uma vida curta, dado que, a 6 de Janeiro de 1892 os voluntários foram reorganizados, passando, então, a ter a designação de Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim.

A sua primeira sede estava instalada na Rua Direita, mudando-se no início do século XX para a Rua Santos Minho.

A Real Associação, conta actualmente com Rui Coelho como presidente e tem um total de 8623 sócios e 97 voluntários.