Ivo Machado

© Rui Sousa

Nasceu em 1958, na ilha Terceira, onde publicou os primeiros poemas. Integrou a delegação de escritores e poetas açorianos que se deslocou à 49ª Feira Mundial do Livro de Frankfurt, tem colaboração dispersa em diferentes revistas de literatura, e participou em encontros de escritores em Portugal, Espanha, Estados Unidos, Itália, Brasil e Bósnia. Uma das suas mais marcantes experiências, pessoal e literária, aconteceu em 2007, aceitando submeter-se à vida de clausura num mosteiro de clarissas ao longo de uma semana, nascendo desse recolhimento poético os Poemas do Convento. Tem feito leituras da sua poesia em Espanha, Itália, Estados Unidos, Bósnia, Uruguai, Brasil e Marrocos. Uma parte da sua poesia está traduzida nomeadamente em castelhano, letão, eslovaco, italiano, húngaro, inglês, bósnio e alemão. Está representado em diversas antologias no país e no estrangeiro. Do seu primeiro livro, Fernando Lopes-Graça musicou para canto lírico sete poemas a que chamou Sete Breves Canções do Mar dos Açores. É membro do P.E.N. Clube Português e da Associação Portuguesa de Escritores. Em 1987 deixou as ilhas, vivendo desde então no Porto.

Publicou os livros de poesia Alguns Anos de Pastor (1981); Três Variações de um Sonho (1995); Cinco Cantos com Lorca e Outros Poemas (1998); Adágios de Benquerença (2001); Os Limos do Verbo (2005); Verbo Possível (2006); Poemas Fora de Casa (2006); Quilómetro Zero (2008); Tempo (2008), e Tamujal (2009). Ainda para teatro O Homem que Nunca Existiu (1997), e a novela Nunca Outros Olhos Seus Olhos Viram (1998).