Maria Teresa Horta

Nasceu em Lisboa em 1937. Estudou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Dedicou-se ao cine-clubismo, como dirigente do ABC Cine-Clube, seguindo a profissão de jornalista. Publicou diversos textos em jornais como o Diário de Lisboa, A Capital, República, O Século, Diário de Notícias e Jornal de Letras, tendo sido também chefe de redacção da revista Mulheres.

Estreou-se na poesia em 1960, com um livro de poemas cujo título é premonitório: Espelho Inicial, e o seu nome começa a ser associado ao grupo da Poesia 61, juntamente com Fiama Hasse Paes Brandão, Luísa Neto Jorge, Gastão Cruz e Casimiro de Brito.

No romance, estreou-se em 1970 com Ambas as Mãos sobre o Corpo. Mas, a partir de 1971, devido ao escândalo que envolveu a publicação de As Novas Cartas Portuguesas, de que foi co-autora juntamente com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, e ao processo judicial que se lhe seguiu, passa a ser vista como um expoente do feminismo em Portugal.

Em 2004 Maria Teresa Horta foi condecorada pelo Presidente da República Jorge Sampaio, Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique. E em Janeiro de 2008 recebeu o Prémio Paridade: Mulheres e Homens na Comunicação Pessoal.

Em 2009, num volume de 850 páginas, a Dom Quixote editou toda a Poesia da autora, de 1960 à actualidade, incluindo também obras inéditas, como o livro Feiticeiras, nunca antes editado em Portugal.

O seu próximo romance, As Luzes de Leonor, será em breve editado também pela Dom Quixote.