Vergilio Alberto Vieira

© Rui Sousa

Vergílio Alberto Vieira (n. 1950, Amares-Braga) formou-se em Letras pela Universidade do Porto, tendo leccionado na Escola Passos Manuel, em Lisboa, até finais de 2008.

Autor de cerca de meia centena de títulos nos domínios da poesia, ficção, teatro, ensaio e infanto-juvenil, fez crítica de livros na revista África, no Jornal de Notícias (Porto) e no Expresso (Lisboa), vindo a reunir parte dessa produção nos volumes Os Consentimentos do Mundo (1993) e A Sétima Face do Dado (2000).

É autor de dois volumes de diário intitulados: Destino de Orfeu (1987) e A Invenção do Adeus (1994).

Nos últimos anos publicou: A Biblioteca de Alexandria/ ficção (2001), Crescente Branco/ poesia (2004), Pára-me de Repente/ teatro (2005) e Papéis de Fumar/ obra poética, que inclui o inédito A Arte de Perder (2006), e a que se seguiram: Sombras de Reis Mendigos/ poesia (2009) e Melancholia Perennis/ poesia (2009) e O Navio de Fogo/ ficção (2009).

Integrou o júri dos prémios de romance e poesia da Associação Portuguesa de Escritores e do Pen Clube Português e Correntes d’Escritas/ Casino da Póvoa; do prémio de Narrativa Eixo-Atlântico; do conto Camilo Castelo Branco e Manuel da Fonseca; dos prémios de poesia Florbela Espanca, Sebastião da Gama e Natércia Freire, entre outros. Está representado em antologias editadas em Portugal, Brasil, Moçambique, Espanha, França, Itália, Alemanha, Hungria, Bulgária, Estados Unidos, México e Marrocos.

Em 2007, a Companhia de Teatro de Braga encenou a peça Pára-me de Repente, dramaturgia sobre a Guerra Colonial; em 2008, o Grupo Ditirambus/ Teatro Ibério, de Lisboa, levou à cena a peça infantil O Circo de Papel.

Pertence à direcção da Associação Portuguesa de Escritores e, recentemente, integrou a lista vencedora para a direcção do Pen Clube Português.