O festival sonhado no ano em que a Póvoa de Varzim assinalou o centenário da morte de Eça de Queirós, em 2000, como encontro de escritores de expressão ibérica e único evento pensado para abrir o diálogo entre autores das várias geografias das línguas portuguesa e castelhana, teve a sua primeira edição com a presença de 23 escritores vindos de 10 países.

Ao longo das últimas edições, o mundo mudou, o país mudou e mudou também o panorama literário em toda a parte. O encontro que nasceu para celebrar o património de expressão ibérica, estabelecendo o intercâmbio cultural e o diálogo entre autores, leitores e escritores das várias escritas, consolidou um programa prestigiado que recebe, só em 2024, mais de 120 figuras literárias, de 16 nacionalidades, entre autores, tradutores, ilustradores, editores, artistas visuais e pensadores, dos quais 31 se juntam ao evento pela primeira vez.

Esta será uma edição comemorativa “não só pelos 25 anos de Correntes d’Escritas, mas também pelos 50 anos da elevação da Póvoa de Varzim a cidade e do 25 de Abril, motivo pelo qual o programa está centrado na liberdade e na escrita enquanto veículo de resistência e luta”, temática que irá refletir-se nas 11 Mesas. Este ano, na sua 25ª edição, a agenda contempla ainda cerca de 70 autores, 40 lançamentos de livros e o 1º Encontro de Tradutores, além da formação de professores, visitas dos escritores às escolas, concertos, residências literárias, performances, exposições, itinerâncias pelas juntas de freguesia, cinema, intervenções nas montras do comércio local e a tradicional feira do livro.

Ao todo, foram cerca de mil autores, os que fizeram da Póvoa de Varzim o centro do debate da Cultura e do pensamento das Letras no país, e o ponto de encontro de um setor fundamental da sociedade para refletir sobre o nosso presente e questionar o futuro, sem nunca abdicar da curiosidade própria dos que amam os livros, ou do respeito pelo passado e pelo património.

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